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Bancários decidem manter greve por tempo indeterminado

A greve nacional dos bancários deve prosseguir por tempo indeterminado. Em assembléia realizada hoje, a categoria decidiu manter a greve iniciada na quarta-feira da semana passada. Com isso, a paralisação entra amanhã no nono dia, sendo o sétimo em dias úteis. Pelos cálculos da CNB-CUT (Confederação Nacional dos Bancários) da CUT, a paralisação conta com a adesão de mais de 200 mil bancários de 24 capitais do país. Só em São Paulo, Osasco e região, são 25 mil trabalhadores. Cerca de 105 sindicatos do interior do país também aderiram ao movimento. Não há previsão para o fim da greve. A tentativa de acordo entre bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), realizada ontem, fracassou. Não houve acordo na reunião e não foi agendado mais nenhuma outra data para negociação.

FABIANA FUTEMA da Folha Online A greve nacional dos bancários deve prosseguir por tempo indeterminado. Em assembléia realizada hoje, a categoria decidiu manter a greve iniciada na quarta-feira da semana passada. Com isso, a paralisação entra amanhã no nono dia, sendo o sétimo em dias úteis. Pelos cálculos da CNB-CUT (Confederação Nacional dos Bancários) da CUT, a paralisação conta com a adesão de mais de 200 mil bancários de 24 capitais do país. Só em São Paulo, Osasco e região, são 25 mil trabalhadores. Cerca de 105 sindicatos do interior do país também aderiram ao movimento. Não há previsão para o fim da greve. A tentativa de acordo entre bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), realizada ontem, fracassou. Não houve acordo na reunião e não foi agendado mais nenhuma outra data para negociação. A Fenaban manteve a proposta inicial de reajuste salarial e não sinalizou a intenção de mudar a oferta. A proposta da Fenaban prevê 8,5% de reajuste e mais um adicional de R$ 30 para quem ganha até R$ 1.500. A categoria --que tem data-base para reajuste em setembro-- pede 25% de aumento. Perseguição Representantes da Executiva Nacional da CUT e o presidente da CNB-CUT, Vagner Freitas, participam hoje de uma audiência com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Nelson Jobim, em Brasília para denunciarem as perseguições e demissões de dirigentes sindicais em todo o país nos últimos anos. Os bancários vão denunciar também as pressões sofridas dos bancos públicos e privados para que retornem ao trabalho.
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