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SENSO CRÍTICO - De onde Flamarion tira o dinheiro que paga seus advogados em Brasília?

Onde Flamarion está pondo o dinheiro do estado? É a questão. Será mesmo que esse dinheiro que não aparece é porque serve para pagar os honorários de seus advogados em Brasília? É a desconfiança latente. É Flamarion que, como funcionário público número um do estado, eleito pelo povo, quem deve, no mínimo, ter a dignidade de prestar essa informação, ou não?

Edersen Lima, Editor Não se entende como o governo Flamarion Portela, que não tem obras caras em construção; que demitiu mais de 20 mil servidores reduzindo drasticamente os custos com a folha de pessoal; que não paga a maioria das empresas fornecedoras e prestadoras de serviços e que há meses economiza respeitável volume de dinheiro por causa disso, ainda não paga os direitos de salubridade e segurança para quatro categorias funcionais? Onde Flamarion está pondo o dinheiro do estado? É a questão. Será mesmo que esse dinheiro que não aparece é porque serve para pagar os honorários de seus advogados em Brasília? É a desconfiança latente. Sim, amigo leitor, na semana passada circulou por todos os cantos de Roraima a pergunta sobre o que está sendo feito com o dinheiro do estado que não aparece para pagar micros e pequenas empresas, não consta nos contra-cheques de servidores que têm direito à salubridade e que não é empregado em grandes obras porque simplesmente não há uma grande obra neste governo. E como em todos os casos constrangedores ocorridos neste governo, a emenda saiu pior que o soneto. Alguns assessores de Flamarion se dispuseram a argumentar a questão, promovendo outra: E quem paga os honorários dos advogados do ex-governador Ottomar Pinto, que moveu a ação que cassou Flamarion? É claro que Ottomar Pinto deveria explicar isso à sociedade roraimense. Porém, cabe, principalmente ao governador de plantão, esse que está sentado na cadeira de maior representante do povo roraimense, que veio a Roraima "puxando a cachorrinha" atrás de emprego, informar de onde está tirando dinheiro ou quem é a boa e gentil alma que paga - e a troco do quê - a sua defesa. E se Ottomar resolver não falar nada, Flamarion vai se achar no direito de fazer o mesmo? É Flamarion que, como funcionário público número um do estado, eleito pelo povo, quem deve, no mínimo, ter a dignidade de prestar essa conta ou informação dizendo: "Eu pago os bons e competentes advogados em Brasília com o dinheiro de ..." E Pronto! Ou não é isso que se espera de um homem honesto, sincero, sério e comprometido com a verdade? Errado e muito mal empregada está a desculpa da assessoria - sempre a gloriosa assessoria - de Flamarion Portela em tentar reverter a questão. Quem está com a chave do cofre público? Quem hoje sofre acusações de beneficiar amigos e o irmão com licitações generosas? Quem responde processo no STJ por desvio de dinheiro público, peculato e "gafanhotagem braba"? Quem hoje responde pelo pior índice de popularidade em Roraima? Quem é vaiado ( por quê) por onde passa? Se essas perguntas fossem feitas pelos assessores do governador antes de responder com outra pergunta, não causaria mais desconforto e desconfiança de como Flamarion administra o estado e como paga os seus advogados. Ou seja, quando não se tem resposta, o melhor é deixar pra lá porque dar continuidade a um assunto constrangedor é trabalhar contra. Pior é quando se tenta fazer o povo de bobo e de idiota como desastradamente tem sido ao longo desses anos de governo Flamarion, o grande e único feito de certos assessores seus. P.S: Não seria a hora de um político experiente como Édio Vieira, chefe da Casa Civil, por ordem na casa?
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