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Produção industrial brasileira só não cresce na região do Amazonas
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou hoje que houve expansão na produção industrial em 13 das 14 regiões pesquisadas no mês de julho. O destaque ficou com a região do Ceará, onde a produção industrial cresceu 22,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em São Paulo, houve alta de 17% na comparação com julho do ano passado. No Rio de Janeiro, o crescimento foi de 0,8%.

JANAINA LAGE da Folha de S. Paulo O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou hoje que houve expansão na produção industrial em 13 das 14 regiões pesquisadas no mês de julho. O destaque ficou com a região do Ceará, onde a produção industrial cresceu 22,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em São Paulo, houve alta de 17% na comparação com julho do ano passado. No Rio de Janeiro, o crescimento foi de 0,8%. A região do Amazonas foi o único destaque negativo na comparação com julho do ano passado, registrando queda de 3,5% na produção por conta do fraco desempenho do setor de alimentos e bebidas. De maneira geral, o IBGE divulgou na semana passada que o nível de atividade da indústria brasileira cresceu 0,5% em julho na comparação com junho. Esse foi o quinto mês seguido de desempenho positivo. Em relação a julho de 2003, a expansão chegou a 9,6%. Já no acumulado dos sete primeiros meses do ano, o crescimento foi de 7,8%. Apesar do crescimento expressivo, a base de comparação é fraca. Com o temor em relação ao primeiro ano do governo Lula e com os juros altos, a economia encolheu 0,2% no ano passado. Além disso, representantes do governo tem ressaltado a falta de investimentos tanto na indústria quanto na infra-estrutura como os principais entraves à manutenção do crescimento da economia brasileira. No primeiro semestre, o PIB (Produto Interno Bruto) avançou 4,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Alguns setores teriam chegado ao teto da capacidade instalada. Além disso, a expansão de determinados segmentos, como o siderúrgico, já começou a afetar os índices de inflação. Em agosto, o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) avançou 1,22%, afetado em parte pelo aumento do preço do aço. De janeiro a agosto, o reajuste chega a 40%. O aumento do consumo no mercado interno, responsável em parte pelo aumento de 5,7% do PIB no segundo trimestre, também afetou o desempenho da indústria em julho. Apesar do crescimento, os setores de bens de capital e semi-duráveis e não duráveis apresentaram queda. O primeiro representa os investimentos de empresas com a compra de máquinas e equipamentos. O segundo inclui itens importantes como vestuário e remédios. Fonte: Imagem do site 'http://www.dfait-maeci.gc.ca/trade/ner/site/images/img_links.gif'
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