O Rio Grande do Norte está entre os 22 estados brasileiros que fazem parte do acordo junto aos Ministérios da Ciência e Tecnologia e Minas e Energia e das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) para implementação do programa nacional do biodiesel.

 O Rio Grande do Norte está entre os 22 estados brasileiros que fazem parte do acordo junto aos Ministérios da Ciência e Tecnologia e Minas e Energia e das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) para implementação do programa nacional do biodiesel. Nesta quarta-feira (08/09), das 9h às 16h, no auditório Albano Franco na Fiern, o Governo do Estado realizará uma reunião para definir o programa do biodiesel no Estado. Estarão presentes representantes da Petrobras, Fiern, Faern, UFRN, Cefet, Esam, Ibama , Idema, Incra, Emparn e Embrapa.

No último dia 26 de agosto, em Brasília, o Governo do Estado, por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (Fapern), assinou o acordo de cooperação técnico-científica no âmbito do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (Probiodiesel). O governo federal liberou R$ 12 milhões para as parcerias com os Estados.

Desse montante, R$ 4 milhões, provenientes do Fundo Setorial CT-Energ, foram destinados para o Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Ceará, Maranhão, Piauí, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul. Os outros R$ 8 milhões (alocados dos fundos CT-Energ, CT-Petro, CT-Agro, CT-Infra e Verde-Amarelo) foram direcionados para Alagoas, Rio Grande do Norte, Goiás, Sergipe, Espírito Santo, Acre, Paraíba, Minas Gerais, Rondônia, Amazonas, Pará, São Paulo e Amapá. Com os recursos, as 22 unidades da Federação que assinaram o acordo deverão realizar estudos, pesquisas e projetos de mútua cooperação que tenham como meta o desenvolvimento tecnológico que sirva de base para a produção e uso do biodiesel.

O ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, destacou durante a cerimônia que os secretários de C&T e os diretores das FAPs devem ser entusiastas e disseminadores em seus Estados do Probiodiesel. Sobre o caráter de inclusão social do biodiesel, o ministro afirmou que a perspectiva é que em 2005 sejam gerados 150 mil postos de trabalho. Eduardo Campos destacou ainda que se hoje o biodiesel é uma realidade para o país, se dá graças a gerações que capacitaram recursos humanos e desenvolveram capacidades nas universidades e nos diversos institutos de pesquisa.

Para a ministra das Minas e Energia, Dilma Roussef, a parceria com o MCT é crucial para o processo de implantação do biodiesel na matriz energética nacional. Segundo a ministra, o Governo Federal pretende, a partir de novembro deste ano, definir o marco regulatório que tornará possível a autorização do uso de 2% de biodiesel no diesel de petróleo.

Para o diretor presidente da Fapern, José Lacerda Alves Felipe, "os recursos garantidos pelo governo federal irão permitir ao Rio Grande do Norte investimentos na execução de projetos voltados para o setor do biodiesel, garantindo sobretudo geração de empregos no interior do Estado, como por exemplo nas regiões do Seridó e Trairi. As culturas da mamona e do algodão poderão ser opções de investimentos. Isso tudo será analisado durante a reunião desta quarta-feira", garantiu.

Fonte: Assecom

Autor:  DN Online