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Reportagem do
A Presidência da República divulgou ontem(06) uma nota criticando a reportagem publicada na edição de desta segunda-feira (6) pelo correspondente do jornal norte-americano "The New York Times" Larry Rohter. Desta vez o tema da discórdia é a proposta de criação do Conselho Federal de Jornalismo. A reportagem publicada agora tem como título "Plano para domar jornalistas apenas os revolta no Brasil".

Folha Online, em Brasília A Presidência da República divulgou ontem(06) uma nota criticando a reportagem publicada na edição de desta segunda-feira (6) pelo correspondente do jornal norte-americano "The New York Times" Larry Rohter. Desta vez o tema da discórdia é a proposta de criação do Conselho Federal de Jornalismo. Em maio deste ano, Rohter escreveu uma reportagem sobre o suposto hábito de beber do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que levou o governo brasileiro a pedir a revogação do seu visto no Brasil. Depois de alguma repercussão negativa, o governo desistiu de expulsar o jornalista do país. A reportagem publicada agora tem como título "Plano para domar jornalistas apenas os revolta no Brasil". O correspondente, que mora no Rio, também cita outros projetos que teriam sido apontados como contrários à liberdade de expressão, como a legislação que cria a Ancinav (Agência Nacional de Cinema e Audiovisual). A reportagem diz também que "o governo Lula está enfrentando uma série de acusações de corrupção e irregularidades administrativas", o que teria servido de motivação para essas propostas. Segundo a Secretaria de Imprensa da Presidência, o correspondente "limitou-se a reproduzir declarações de pessoas que se opõem ao projeto" publicadas em outros veículos de imprensa. Além disso, diz que o plano do Conselho Federal de Jornalismo não é do governo Lula, mas do Ministério do Trabalho, "atendendo a antiga reivindicação da categoria profissional." Sobre outro trecho da reportagem, que trata da criação de um código de ética que proíbe os funcionários públicos de dar informações para a imprensa, a Presidência diz que essa proposta ainda está em discussão.
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