Crônica de um veredicto anunciado. O advogado Maryvaldo Bassal errou. O Tribunal Regional Eleitoral não absolveu a candidata Teresa Jucá pelo escore de 4 a 2, e sim, por 5 a 2. O presidente do TRE, desembargador Mauro Campello, não só votou pela absolvição da cassação de Teresa como ainda a defendeu contra aplicação de multa imposta pela maioria dos juízes eleitorais.

Crônica de um veredicto anunciado. O advogado Maryvaldo Bassal errou. O Tribunal Regional Eleitoral não absolveu a candidata Teresa Jucá pelo escore de 4 a 2, e sim, por 5 a 2. O presidente do TRE, desembargador Mauro Campello, não só votou pela absolvição da cassação de Teresa como ainda a defendeu contra aplicação de multa imposta pela maioria dos juízes eleitorais. Mauro Campello alegou que a prefeita não poderia ser responsabilizada de nada, pois através de ofícios pediu para que a empresa responsável pela divulgação no painel eletrônico doa Praça do Centro Cívico, não publicasse nenhuma ação da Prefeitura durante o período de campanha eleitoral, porém, por descuido a empresa continuou divulgando. Ele lembrou, ainda, que processo de cassação tem que conter provas robustas e fortes e diante do que foi alegado pela defesa de Teresa Jucá, ela não seria a responsável pela publicação no painel. O desembargador também não viu prejuízo a outras candidaturas por causa da propaganda veiculada, porque praticamente não se pode enxergá-las durante o dia e à noite, é difícil se identificar o que está sendo divulgado. Apesar da defesa de Mauro Campello, Teresa Jucá foi condenada a pagar multa de pouco mais de R$ 5 mil.