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Brasil encara os Estados Unidos
O Brasil volta encarar a sua chave da primeira fase na disputa pelo ouro no torneio masculino de vôlei dos Jogos Olímpicos de Atenas. Das quatro equipes semifinalistas (Brasil, EUA, Itália e Rússia), a seleção só foi suplantada pelos Estados Unidos, mas em partida que não valia mais nada, pois o time do técnico Bernardinho já havia garantido a primeira colocação do Grupo B.

Da Agência Folha Em São Paulo O Brasil volta encarar a sua chave da primeira fase na disputa pelo ouro no torneio masculino de vôlei dos Jogos Olímpicos de Atenas. Das quatro equipes semifinalistas (Brasil, EUA, Itália e Rússia), a seleção só foi suplantada pelos Estados Unidos, mas em partida que não valia mais nada, pois o time do técnico Bernardinho já havia garantido a primeira colocação do Grupo B. Com time reserva, Brasil perdeu sua invencibilidade para os EUA em Atenas Os norte-americanos serão os adversários desta sexta-feira pela semifinal, às 15h30 (de Brasília). Mas isso não preocupa o treinador, que na derrota por 3 a 1 (25/22, 25/23, 18/25 e 25/22) na última segunda-feira pouco utilizou a base tida como titular em Atenas. "(...) esse jogo não valia nada para a nossa equipe. Entramos desconcentrados, mas nem posso criticar os jogadores por causa disso", havia dito o treinador após a derrota. "Agora, a situação é diferente", diz Bernardinho. 'Não vou dormir enquanto não assistir a pelo menos três vídeos dos Estados Unidos", revelou o treinador após a vitória de ontem sobre a Polônia, que terminou depois da meia-noite no horário de Atenas. Para Nalbert, titular absoluto antes da contusão e que nos Jogos tem entrado apenas em alguns momentos, diz que serão três as palavras-chave para vencer os Estados Unidos: "paciência, regularidade e agressividade". "É um jogo em que temos de entrar com tudo. Os Estados Unidos sempre estudam muito os adversários. Temos que ter muita paciência porque eles defendem muito bem, e a bola vai demorar a cair." Outra coisa que incomoda os brasileiros é a 'arrogância' dos americanos. "Certamente, vão entrar com aquela personalidade forte, que beira a arrogância. Eles (os norte-americanos) andaram falando algumas coisas, mas esse esporte se joga com a bola, e não com palavras", disse Bernardinho, que na época em que era atleta (levantador) vivenciou o auge do voleibol dos Estados Unidos, com o bicampeonato olímpico de 1984-1988.
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