00:00:00
Parlamentares criticam o governo por ter excluído os taxistas das cooperativas
Os parlamentares Marília Pinto, Airton Cascavel, Edio Lopes criticaram na manhã desta terça-feira o projeto do governo do Estado, que disciplina o transporte coletivo rodoviário intermunicipal, pelo fato do mesmo ter excluído os taxistas das cooperativas e donos de outros transportes alternativos em Roraima.

Os parlamentares Marília Pinto, Airton Cascavel, Edio Lopes criticaram na manhã desta terça-feira o projeto do governo do Estado, que disciplina o transporte coletivo rodoviário intermunicipal, pelo fato do mesmo ter excluído os taxistas das cooperativas e donos de outros transportes alternativos em Roraima. O deputado Airton Cascavel afirmou que apresentou algumas emendas que diz interesse aos pequenos proprietários dentro do projeto, que por sua vez vai dar o direito de todas as pessoas envolvidas a participar, principalmente os pequenos que ficaram de fora da propositura governamental. De acordo com Cascavel os pontos de destaque de suas emendas é que em primeiro lugar está a participação dos taxistas no projeto, segundo a condição deles não se juntar em mais de que dois, ou seja, ninguém vai usar o artifício de que é pequeno para comprar dez vans ou dez táxis. "De maneira que é um tratamento diferenciado desses pequenos que vai disciplinar este transporte e determinando um espaço de passageiros, para que eles possam ter uma concorrência leal e não uma concorrência desleal", ressaltou Cascavel. Segundo o deputado Airton o presidente da ALE, Mecias de Jesus afirmou que o projeto será votado no dia 08 de setembro. Cascavel entretanto declarou que com as emendas que apresentou ao projeto, dava para ter sido votado na sessão desta terça-feira e que era interessante aos pequenos proprietários. Marília Ao ser abordada se o projeto do governo era incompleto, a deputada Marília Pinto adiantou que na realidade já virou um vício na Assembléia e isto já vem de algum tempo. Os projetos que são encaminhados a Casa, a grande maioria não passam pelas comissões específicas. Conforme declarou Marília com isto a maioria dos deputados tomam pouco conhecimento para discutir com profundidade os projetos, inclusive convocar as partes interessadas para debater a propositura em toda sua plenitude. A parlamentar criticou que em torno de quatrocentos taxistas ficaram de fora do projeto. Ela falou também sobre o local de distribuição dos passageiros para as vans, além de proibir a entrega de passageiros em domicílio e deveria haver locais específicos. "Na realidade o projeto coloca uma série de propósitos que estão em desacordo no entendimento de alguns deputados desta Casa com o que é justo, o que é pertinente para os pequenos proprietários de táxis e transporte alternativo. O projeto não limita o número de veículos a participar do processo de deslocamento", acrescentou a deputada Marília Pinto. Interesses da sociedade "O projeto do governo não atende aos interesses da sociedade como um modo em geral que é o principal interessado", foi o que afirmou o deputado Edio Lopes. Segundo o parlamentar os principais interessados neste projeto além do cidadão que vai fazer o uso, são todos os envolvidos nesta área. Mas o projeto atende apenas os grandes empresários. Na visão do deputado Edio Lopes não está claro no projeto governamental qual será a participação das cooperativas de vans, das pequenas cooperativas de táxis que estão sediadas sobretudo no interior do Estado. "Há de supor de quem não estando claro, quem se beneficiarão são as empresas grandes que tem um maior poder de lobby, um maior poder de fogo e voltarão a monopolizar o transporte coletivo do Estado", concluiu o parlamentar Edio Lopes.
COMENTÁRIOS