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Brasil se confirma nas quartas com vitória sobre a Grécia
A seleção brasileira feminina de vôlei calou o ginásio Paz e Amizade ao vencer a Grécia por 3 sets a 0 nesta sexta-feira. As parciais foram de 25-22, 25-22 e 25-11. Com o resultado, o time de José Roberto Guimarães se confirmou nas quartas-de-final e segue como o único invicto do torneio olímpico, com quatro vitórias. Até agora a equipe só cedeu dois sets nas Olimpíadas.

Da Redação - Em São Paulo - www.uol.com.br A seleção brasileira feminina de vôlei calou o ginásio Paz e Amizade ao vencer a Grécia por 3 sets a 0 nesta sexta-feira. As parciais foram de 25-22, 25-22 e 25-11. Com o resultado, o time de José Roberto Guimarães se confirmou nas quartas-de-final e segue como o único invicto do torneio olímpico, com quatro vitórias. Até agora a equipe só cedeu dois sets nas Olimpíadas. Brasil segue como única equipe invicta no torneio olímpico; veja fotos da rodada Foi a primeira vez que as brasileiras enfrentaram as gregas sob o comando de Zé Roberto. Tendo estudado vídeos da equipe adversária contra a Coréia do Sul e o Japão, o técnico brasileiro alertou que as anfitriãs poderiam dar trabalho, sobretudo com bolas altas. E por isso resolveu entrar em quadra com todas as titulares. Dito e feito. Apesar do placar desfavorável, as gregas se equilibraram com o Brasil no primeiro set. O eficaz bloqueio adversário fez com que o treinador fizesse modificações. A mais significativa foi no meio-de-rede, com a troca de Walewska, muito marcada, por Fabiana -a jogadora mais alta do Brasil, com 1,94. A substituição foi feita na segunda parcial. Reorganizado, o time brasileiro assumiu de vez o comando do jogo nos sets seguintes e confirmou a vitória. Para fechar uma campanha perfeita nos Jogos de Atenas, resta à seleção passar pela Coréia do Sul, na última partida da fase classificatória, neste domingo. Além da Grécia, o Brasil coleciona vitórias sobre o Japão, Quênia e Itália. O jogo No primeiro set, apesar de se manter sempre à frente do placar, o Brasil cedeu o dobro em pontos em erros do que as gregas. Foram 6 contra 3. Mari foi uma das vítimas da falta de paciência da seleção, chegando a tocar na rede em dois ataques, o que resultou em pontos para as adversárias (21 a 18). O técnico Zé Roberto pediu tempo e fez uma recomendação especial para a novata: "Calma!". Com 22 a 20, as brasileiras chegaram ao set point. Explorando o bloqueio, as gregas conseguiram evitar que o Brasil fechasse na seqüência, marcando o 22º ponto. A nova chance surgiu com um contra-ataque concluído por Érika. Em seguida, no bloqueio, o Brasil pôs fim ao set. Logo no início da segunda parcial, Zé Roberto trocou Walewska, perseguida anteriormente pelo bloqueio grego, por Fabiana. A substituição teve sucesso. Além de conseguir converter os ataques pelo meio, Fabiana se destacou no saque. Foi assim que o Brasil, mais tranqüilo, chegou ao 21º ponto, abrindo sua maior vantagem sobre as adversárias até então (21 a 16). Outra vez as brasileiras não conseguiram fechar o set na primeira chance. A seleção perdeu três oportunidades, cedendo um contra-ataque às gregas, sofrendo um bloqueio sobre Elisângela e cometendo um erro de ataque. As falhas levaram a Grécia a encostar no placar em 24 a 22, mas Fabiana decidiu, aproveitando para cravar uma bola levantada na ponta. No terceiro set, o Brasil foi supremo, abrindo 15 a 6 de vantagem. Zé Roberto adiantou uma substituição que normalmente faz apenas na reta final dos sets e pôs a ponta Sassá em quadra, no lugar de Virna. A jogadora fez dois pontos de saque e levou o Brasil disparar para 19 a 6. No contra-ataque, a equipe fechou o jogo com 25 a 11 -a maior diferença obtida pelo Brasil num set até esta partida. Fonte: Foto Reuters
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