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'Acefalia' de Roraima preocupa Arthur Virgílio
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), expôs ontem ao plenário sua preocupação com a ''acefalia política'' vivida pelo Estado de Roraima. O tucano pede agilidade no processo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que definiu a cassação do mandato do governador Flamarion Portella, licenciado do PT.

BRASÍLIA - O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), expôs ontem ao plenário sua preocupação com a ''acefalia política'' vivida pelo Estado de Roraima. O tucano pede agilidade no processo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que definiu a cassação do mandato do governador Flamarion Portella, licenciado do PT. - Os servidores estaduais estão incertos quanto ao futuro. Como o atual governador recorreu e permanece no cargo, ninguém tem segurança para afirmar quem, de fato, comanda o Estado - justificou o tucano. Virgílio reconhece que o Senado pouco tem a fazer sobre o caso, mas demonstra seu preocupação com Roraima, lembrando que Boa Vista já foi comarca de Amazonas antes de se transformar em capital do território e, depois, Estado de Roraima. - Estou temeroso de que, se a situação de indefinição perdurar por muito tempo, a anarquia se instale na administração pública e empresários retirem seus investimentos do Estado. Flamarion Portella está sob fogo cruzado desde que foi apontado como um dos beneficiários do esquema Gafanhoto - contratação de servidores fantasmas para desviar pagamentos e verbas do Estado. Os recursos desviados seriam utilizados para financiar a sua campanha ao governo estadual. Filiado com pompa e circunstância ao PT no início do seu mandato, em uma cerimônia que contou com a presença de diversos petistas graduados, Flamarion teve que pedir licença e, depois, deixar o PT por conta das acusações. No início deste mês, o TSE cassou, por 5 votos a 2, o mandato de Flamarion. Os integrantes do TSE concluíram que o governador cometeu abuso de poder político e econômico durante a campanha pela reeleição em 2002. Portella era acusado pelo Ministério Público Eleitoral e pelo segundo candidato mais votado na eleição, o ex-governador Ottomar Pinto, de tentar se promover eleitoralmente por meio de programas de cunho social. Foto: Foto Agência Senado
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