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Polícia Federal prende 17 pessoas suspeitas de fraudar INSS no Pará
A Polícia Federal, o Ministério Público e o INSS deflagraram nesta sexta-feira a Operação Zumbi, que prendeu 17 pessoas no Pará por suspeita de fraudar a Previdência Social. Eles são acusados de provocar um desvio de cerca de R$ 6 milhões. Entre os presos estão a ex-chefe da agência da Previdência no município de Castanhal Maria Cícera da Silva Brito, apontada como suposta mentora do grupo, e Eleonor Cunha de Oliveira, ex-chefe do serviço de benefícios da mesma agência, que foi interditada pela PF hoje.

da Folha Online A Polícia Federal, o Ministério Público e o INSS deflagraram nesta sexta-feira a Operação Zumbi, que prendeu 17 pessoas no Pará por suspeita de fraudar a Previdência Social. Eles são acusados de provocar um desvio de cerca de R$ 6 milhões. Entre os presos estão a ex-chefe da agência da Previdência no município de Castanhal Maria Cícera da Silva Brito, apontada como suposta mentora do grupo, e Eleonor Cunha de Oliveira, ex-chefe do serviço de benefícios da mesma agência, que foi interditada pela PF hoje. A denúncia sobre as fraudes em Castanhal foi feita em janeiro deste ano. Pelo esquema, eram reativados benefícios de pessoas falecidas nos anos 80, por meio de inserção de dados inidôneos nos sistemas da Previdência Social. De acordo com a PF, a suposta quadrilha atuava havia mais de quatro anos. A operação contou com a participação de mais de 100 servidores da Polícia Federal, entre agentes, delegados e pessoal de operações especializadas dos Estados do Pará, Maranhão, Amapá e Brasília. Relatórios A polícia encontrou na casa de Brito 50 cartões enrolados com dinheiro. Segundo a PF, ela utilizava dados dos relatórios gerenciais enviados periodicamente pela Dataprev (empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) às agências, apontando benefícios parados, suspensos ou cessados por motivos diversos. Como os óbitos não eram informados pela família do falecido, Brito supostamente indicava pessoas de sua confiança para se tornarem procuradores dos falecidos e, com base nesses relatórios, alguns benefícios eram reativados pelos servidores envolvidos no esquema de fraude. A partir desse nome fraudado, outros eram originados, formando uma espécie de corrente. Um procurador convidava outros cinco. Os 297 benefícios investigados são do período de 1997 a 2003 Segundo a Polícia Federal, o patrimônio dos investigados é grande e consta de fazendas, veículos, empresas e outros bens de valor.
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