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Petrobras admite reajustar gasolina se petróleo ficar acima de US$ 40
A Petrobras só irá reajustar novamente os combustíveis se o preço do petróleo se firmar entre os US$ 40 e US$ 45. Segundo o presidente da estatal, José Eduardo Dutra, se isso acontecer, haverá um novo aumento. Hoje, o barril bateu recorde, pelo terceiro dia consecutivo, em Nova York, e fechou cotado a US$ 44,15. "Estamos aguardando definição de patamares. Não sabemos se vai se consolidar o novo patamar entre US$ 40 e US$ 45 do preço do petróleo. Se isso acontecer, a Petrobras, coerente com o que já vinha fazendo, vai fazer ajuste", afirmou Dutra.

EDUARDO CUCOLO da Folha Online, em Brasília A Petrobras só irá reajustar novamente os combustíveis se o preço do petróleo se firmar entre os US$ 40 e US$ 45. Segundo o presidente da estatal, José Eduardo Dutra, se isso acontecer, haverá um novo aumento. Hoje, o barril bateu recorde, pelo terceiro dia consecutivo, em Nova York, e fechou cotado a US$ 44,15. "Estamos aguardando definição de patamares. Não sabemos se vai se consolidar o novo patamar entre US$ 40 e US$ 45 do preço do petróleo. Se isso acontecer, a Petrobras, coerente com o que já vinha fazendo, vai fazer ajuste", afirmou Dutra. O último aumento da gasolina e do óleo diesel ocorreu no dia 14 de junho, quando o barril era vendido ao valor recorde de US$ 40. Na época, a Petrobras calculava que o petróleo estava em um patamar entre US$ 35 e US$ 37. Nesta semana, o barril negociado em Nova York bateu novo recorde, acima de US$ 44. Mas segundo Dutra, ainda não está caracterizado um "novo patamar", e os preços recordes ainda refletem a volatilidade do mercado. "A Petrobras não repassa para o consumidor brasileiro a volatilidade permanente do mercado externo, isso vale tanto para baixo como para cima", afirmou. Ele disse que a empresa mantém a sua política de manter os preços no país alinhados com o mercado internacional para definir qual será o momento para fazer um novo reajuste. O último reajuste de combustíveis foi anunciado pela Petrobras no dia 14 de junho --três semanas depois de o presidente da estatal ter acenado pela primeira vez com a possibilidade de um aumento. Foi o primeiro aumento dos combustíveis no governo Lula. Nas refinarias, a gasolina subiu 10,8%, e o diesel, 10,6%. Fonte: Ilustração montada com imagem extraída do site 'http://www.aldeaeducativa.com/small/petroleo_gasolina.jpg'
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