Dois promotores paraguaios indiciaram por homicídio doloso (com intenção) o dono do supermercado destruído por um incêndio que deixou 464 mortos no domingo (1), seu filho e quatro seguranças. O gerente do estabelecimento foi indiciado por omissão de assistência, informaram nesta terça-feira fontes judiciais. Juan Pío Paiva, seu filho Daniel e quatro seguranças foram acusados de ter ordenado o fechamento e bloqueio das portas de saída para que os fregueses não deixassem o supermercado sem pagar pelas compras, mesmo em meio ao princípio de incêndio.

da France Presse, em Assunção Dois promotores paraguaios indiciaram por homicídio doloso (com intenção) o dono do supermercado destruído por um incêndio que deixou 464 mortos no domingo (1), seu filho e quatro seguranças. O gerente do estabelecimento foi indiciado por omissão de assistência, informaram nesta terça-feira fontes judiciais. Juan Pío Paiva, seu filho Daniel e quatro seguranças foram acusados de ter ordenado o fechamento e bloqueio das portas de saída para que os fregueses não deixassem o supermercado sem pagar pelas compras, mesmo em meio ao princípio de incêndio. Os promotores pediram ao Juizado Penal a prisão preventiva de Paiva e de seu filho, assim como de Daniel Areco, Eder Sánchez Martinetti, Ismael Alcaraz e Jorge Daniel Penayo Ojeda, os seguranças do lugar. Os funcionários do Ministério Público pediram também o confisco de seus bens no valor de US$ 10 milhões. Os promotores também acusaram o gerente Humberto Casaccia de "omissão de assistência" e pediram que seja colocado em prisão domiciliar. Uma funcionária acusou Casaccia de ter fugido do lugar "sem prestar ajuda". Fonte: Foto da agência Reuters - http://noticias.uol.com.br/ultnot/fotos.jhtm