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Monte Cristo - Convênio permitirá criação de pacas em cativeiro
A Universidade Federal de Roraima (UFRR) trabalha num projeto de parceria para a criação de pacas em cativeiro. A atividade começará com a procriação de 138 animais e está prevista para o segundo semestre deste ano, após autorização do Instituto Brasileiro de Recursos Renováveis -Ibama. O projeto vai realizar experimentos e nutrição na criação de animais silvestres e servirá como laboratório para os estudantes de mestrado em Recursos Naturais, Agronomia e Biologia desenvolverem suas pesquisas na área de criação animal.

A Universidade Federal de Roraima (UFRR) trabalha num projeto de parceria para a criação de pacas em cativeiro. A atividade começará com a procriação de 138 animais e está prevista para o segundo semestre deste ano, após autorização do Instituto Brasileiro de Recursos Renováveis -Ibama. O projeto vai realizar experimentos e nutrição na criação de animais silvestres e servirá como laboratório para os estudantes de mestrado em Recursos Naturais, Agronomia e Biologia desenvolverem suas pesquisas na área de criação animal. Segundo a professora e agrônoma Gardênia Cabral, responsável técnica pelo projeto, esse empreendimento possibilitará aos estudantes fazer experimentos científicos com animais. "Com a criação poderemos realizar pesquisas com animais silvestres, antes inviável pela Universidade"- disse a professora, ressaltando que o projeto é o maior do País Projeto reunirá a Universidade e criador Trata-se de um convênio em parceria entre a Universidade e o criador de animais Nelson Arinos. A escola entra com a parte técnica, burocrática e cuida da alimentação dos animais. Em contrapartida, Nelson fará o investimento no criadouro, a captura e cuidará dos animais até a idade do abate para o uso comercial. As pacas serão abatidas no matadouro da cidade e a carne vendida para outro Estado, no caso Minas Gerais. O investimento será de R$ 30 mil, consistindo na construção do criadouro com quatro galpões de 20 boxes com 48 metros quadrados cada um, que vai abrigar uma família - correspondente a cinco fêmeas e um macho -, um sistema de irrigação perene no ambiente, que servirá também para regar as hortaliças cultivadas na lateral da cobertura. e uma plantação de bananas para atender parte da alimentação dos animais. Segundo afirmou Nelson, sua experiência de dez anos na criação de animais o ajudará nesse novo ramo. Outra vantagem: o criador destacou que as pacas não têm tendências a contrair doenças, como as capivaras, estas muito vulneráveis aos carrapatos. O animal é considerado um grande roedor Considerado um dos maiores roedores do Brasil, esse animal, cujo nome científico é Agouti paca,possui o orpo longo e robusto, com listras brancas pelo corpo e de pêlo marrom. Seu comprimento varia de 32 a 60 centímetros e pesa até 10 quilos. Vivem em áreas cobertas, como matas, capoeirões e perto de rios. Moram em buracos que elas mesmas cavam e protegem com folhagem. Alimentam-se de vegetais diversos, raízes, folhas, frutos, cana-de-açúcar, banana e mandioca. É um animal de hábitos noturnos, tem boa audição e olfato, mas possuem pouca visão.Vivem até os 16 anos no máximo e seu período de gestação é de aproximadamente 115 dias, sendo que dá uma cria por vez. A carne, considerada exótica, é bastante valorizada nos grandes centros do País que chegam a pagar R$ 400,00 pelo animal.
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