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Operação acha no Norte 50 pistas usadas no tráfico
A Operação Timbó 2, manobra do Ministério da Defesa na região amazônica, localizou neste mês 50 pistas clandestinas usadas por narcotraficantes, em área de um milhão de quilômetros quadrados entre a serra do Tapirapecó (AM) e a cidade de Triunfo (AC). As pistas foram achadas pelas aeronaves com radares e sensores do Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia). Um dos radares é capaz de gerar imagens em três dimensões, captando com detalhes bases do narcotráfico no solo.

Folha de S. Paulo A Operação Timbó 2, manobra do Ministério da Defesa na região amazônica, localizou neste mês 50 pistas clandestinas usadas por narcotraficantes, em área de um milhão de quilômetros quadrados entre a serra do Tapirapecó (AM) e a cidade de Triunfo (AC). As pistas foram achadas pelas aeronaves com radares e sensores do Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia). Um dos radares é capaz de gerar imagens em três dimensões, captando com detalhes bases do narcotráfico no solo. Na Timbó 2, que começou em 30 de junho e acabará amanhã, o Sipam detectou 118 pistas sem registros nos órgãos de aviação civil, num raio de 4,6 km de fronteira com Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia. Desse total, os serviços de inteligência da operação confirmaram que 50 são para o narcotráfico. O sistema registrou ainda cerca de 40 vôos ilegais na região. Na segunda, em São Gabriel da Cachoeira (AM), o Exército destruiu pista na divisa com a Colômbia. Foi a primeira destruída em operação das três Forças (com 6.500 homens). O Ministério da Defesa já havia feito na região a Tapuru (2002) e a Timbó 1 (2003). Segundo o comandante da Timbó 2 pela Força Aérea Brasileira, brigadeiro-do-ar Robson Igreja, a pista foi destruída porque era de corredor aéreo do narcotráfico. A operação deu ainda atendimento médico e odontológico a mais de 12 mil pessoas carentes e custou R$ 8 milhões. (KÁTIA BRASIL) Fonte: Imagem extraída do site 'www.laprensahn.com/ natarc/0009/n07001.htm'
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