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Aposentados - Governo recua em decisão
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse nesta terça-feira que o governo desistiu de aumentar a contribuição previdenciária de empresas para pagar a dívida de R$ 12,3 bilhões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) com os aposentados. O recuo aconteceu um dia depois de Palocci afirmar que não iria rever a decisão. Na sexta-feira (16), o ministro da Previdência, Amir Lando, anunciou que elevaria a alíquota de contribuição previdenciária das empresas de 20% para 20,6% sobre a folha de pagamento por dez anos. Na ocasião, Lando informou que a elevação da alíquota serviria para custear a correção dos benefícios - concedidos a partir de setembro de 1994 - em até 39,67%.

Da FolhaNews O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse nesta terça-feira que o governo desistiu de aumentar a contribuição previdenciária de empresas para pagar a dívida de R$ 12,3 bilhões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) com os aposentados. O recuo aconteceu um dia depois de Palocci afirmar que não iria rever a decisão. Na sexta-feira (16), o ministro da Previdência, Amir Lando, anunciou que elevaria a alíquota de contribuição previdenciária das empresas de 20% para 20,6% sobre a folha de pagamento por dez anos. Na ocasião, Lando informou que a elevação da alíquota serviria para custear a correção dos benefícios - concedidos a partir de setembro de 1994 - em até 39,67%. O pagamento da dívida em si - os atrasados referentes aos últimos cinco anos - seria coberto com recursos orçamentários. Estima-se que o custo com a correção dos benefícios gire em torno de R$ 2,3 bilhões por ano. O aumento de carga, entretanto, foi amplamente criticado por empresários, sindicalistas e parlamentares. O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro Neto, disse que a elevação do tributo contribuiria para aumentar a informalidade do mercado de trabalho. Até mesmo o presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP) mostrou descontentamento com a medida. Segundo ele, aumento de impostos é um erro político. "A Câmara não ficará confortável votando isso", disse. Fonte: Foto de Antônio Palloci, da Agência Brasil, extraída do endereço: http://noticias.terra.com.br/brasil/galerias/foto/0,,OI1862-EI306-FI30884,00.html
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