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Para que servem os dois ouvidos dos políticos - Por J.R. Rodrigues
Dias desses o bom maranhense José Rodrigues de Souza, do alto de sua indisfarçável sapiência, nos brindou com mais uma lição de sabedoria popular, aquela mais prática, verdadeira e que muito dificilmente se aprenderia em sala de aula, seja num jardim de infância ou um seleto grupo de pós-doutorando, em qualquer país super desenvolvido. Disse-nos o estimado Sargento Souza que o não menos gente boa e também maranhense, José de Ribamar Ferreira de Araújo Costa, desculpem, o ex-vereador, deputado, governador, senador pelo maranhão, vice-presidente, presidente, senador pelo Amapá, presidente de casas legislativas em diversas oportunidades, José Sarney, brindou a literatura política com a frase: "Ao político cabe utilizar os dois ouvidos de forma diferente, um serve para atender os presentes e o outro para ouvir os ausentes".

Dias desses o bom maranhense José Rodrigues de Souza, do alto de sua indisfarçável sapiência, nos brindou com mais uma lição de sabedoria popular, aquela mais prática, verdadeira e que muito dificilmente se aprenderia em sala de aula, seja num jardim de infância ou um seleto grupo de pós-doutorando, em qualquer país super desenvolvido. Disse-nos o estimado Sargento Souza que o não menos gente boa e também maranhense, José de Ribamar Ferreira de Araújo Costa, desculpem, o ex-vereador, deputado, governador, senador pelo maranhão, vice-presidente, presidente, senador pelo Amapá, presidente de casas legislativas em diversas oportunidades, José Sarney, brindou a literatura política com a frase: "Ao político cabe utilizar os dois ouvidos de forma diferente, um serve para atender os presentes e o outro para ouvir os ausentes". A maioria dos políticos de Roraima parece não conhecer José Sarney e se o conhecem acham que ele não tem a experiência suficiente para dar-nos tão fundamental lição, por que no nosso modesto modo de enxergar a política, a frase sarneyana vale mais que um PHD. A atividade política, seja ela em que nível for, só se justifica se o político cumprir com este mandamento número 1 e atribuir missões diferentes para seus ouvidos. Um deve servir aos presentes, receber as informações, as queixas, sugestões, bajulações, os fuxicos, boatos, etc.; o outro, deve ser o ouvido da serenidade, da reflexão, de ouvir o contrário, conhecer a outra versão para um fato por mais evidente que ele seja. Em mais de 20 anos em Roraima, sendo 14 como jornalista, a maioria destes últimos acompanhando diariamente vários políticos, tenho que admitir, eles - como eu - tiveram um contato tardio com o ensinamento de Sarney. * Jornalista
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