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Policiais civis sem concurso querem manter empregos em Roraima
Depois que o Sindicato dos Urbanitários de Roraima conseguiu duas liminares favoráveis do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região, impedindo as diretorias da CER e da CAER de demitirem os servidores antigos que não passaram no concurso, é a vez dos policiais civis se mobilizarem em busca dos mesmos benefícios. Na próxima segunda-feira, uma comissão que representa os servidores da Secretaria de Estado da Segurança Pública irá se reunir com os advogados do SINPOL.

Depois que o Sindicato dos Urbanitários de Roraima conseguiu duas liminares favoráveis do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região, impedindo as diretorias da CER e da CAER de demitirem os servidores antigos que não passaram no concurso, é a vez dos policiais civis se mobilizarem em busca dos mesmos benefícios. Na próxima segunda-feira, uma comissão que representa os servidores da Secretaria de Estado da Segurança Pública irá se reunir com os advogados do SINPOL (Sindicato dos Policiais Civis) para discutir a melhor forma de entrar com uma ação na Justiça para tentar reverter o processo de demissão que se aproxima, com a posse dos novos policiais concursados. Mas a situação deles é mais complicada do que a dos urbanitários da CER e CAER. Segundo o presidente do SINPOL, Newton Reis dos Santos, os servidores da Secretaria de Segurança Pública que estão prestes a ser demitidos (com funções administrativas e agentes) não são filiados ao sindicato. "O SINPOL hoje congrega apenas os policiais civis do quadro da União e, dessa forma, fica difícil de o sindicato lutar por eles", explica. Reis disse que a situação dos urbanitários é diferente porque, além de serem sindicalizados, também são regidos pela CLT, o que não é o caso dos policiais civis estaduais. "A ação dos urbanitários está sendo julgada pela Justiça do Trabalho e a dos policiais civis deverá ser impetrada na Justiça Comum de Roraima", destaca, ao afirmar que a decisão, nesse caso, pode ou não ser favorável. O presidente do SINPOL disse ainda que, nessas circunstâncias, o sindicato acaba ficando em uma espécie de sinuca de bico, porque sempre defendeu a realização do concurso público, mas, por outro lado, também não pode abandonar os policiais civis do estado que, por muitos anos, arriscou a vida para manter a paz e garantir a segurança da população.
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