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PESQUISA LEVA WILSON LIMA A REPENSAR CANDIDATURA AO SENADO


Wilson Lima encomendou uma análise sobre a pesquisa Ipen que aponta alta rejeição do eleitor ao nome dele, com percentual acima de 25%, e indica 15,5% de intenções de voto, atrás de Eduardo Braga e Alberto Neto.


A pesquisa será analisada por uma empresa de consultoria de marketing político daqui de Brasília, junto com dados de pesquisas anteriores como a da CNN (outubro passado) que revelou 51% de reprovação do seu governo.


Sem precisar de consultores, pode-se afirmar que é altamente arriscado o governador perder nove meses de mandato com a caneta na mão e perder, também, a eleição. 


E a realidade aponta que os próximos quatro meses, denúncias de desvio de dinheiro público, de contratos superfaturados, de precariedade com a saúde pública que esse ano consumiu quase R$ 4 bilhões, o caos na segurança, e mais da metade das promessas de 2022 não cumpridas, vão continuar pipocando na imprensa e nas redes sociais.


Mesmo fazendo entregas do governo até fim de março de 2026 que lhe garanta queda de 30% na rejeição, a sua aprovação, dificilmente, passaria de 55%, o que é muito pouco.


E pouco porque, fora do governo e sem a caneta na mão, com deputados aliados totalmente voltados para suas reeleições e não com a dele para o Senado, sem qualquer certeza que Tadeu Souza e prefeitos do interior estarão, de verdade, com ele, Wilson Lima, deveria avaliar sofrer perda total disputando o Senado, independente de consulta fora de Manaus.


É bom lembrar que Omar Aziz e Eduardo Braga deixaram seus governos com aprovações beirando 70% e eram os favoritos um ano antes das eleições. Situação muito diferente de Wilson. 


Sabe-se que, no entorno do governador, é quase unânime a defesa de aliados e assessores para que ele fique no governo, faça as entregas que estão previstas, feche acordos com quem pode vencer as eleições para governo e Senado, para que, fora do mandato, tenha apoio que precisar em questões jurídicas que já lhe incomodam e outras que, certamente, irão surgir.


Isso, tanto em Manaus quanto em Brasília, é a análise mais segura que se faz para o governador.

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