A desculpa do deputado Diniz em apoiar Catarina Guerra depois que ela foi desmentida pelo falso testemunho que deu em entrevista de rádio sobre a falsa existência de "Júlia, uma menina de sete anos que nunca sentou num banco de escola", imputando isso à Prefeitura de Boa Vista, é que, para ele, Diniz, "ela nunca mentiu".
Eu sei que dá para rir disso e elogiar a qualidade do óleo de peroba usado para retribuir as vantagens e benefícios que têm expectativas em ganhar, com cargos no governo para seus aliados e estrutura política-eleitoral, como apoio de Catarina para sua reeleição de deputado em 2026.
Ora, então, para Diniz, que andava de bicicleta levando a esposa na garupa nos bons tempos no bairro Cambará, um estuprador pode pintar e bordar. Não estuprando ninguém que Diniz conheça, para ele, o estuprador é inocente "porque ele nunca me estuprou".
Para o pessoal da Assembleia de Deus e, também, da Quadrangular (que Diniz se tornou padrinho) sabem que Catarina fez um falso testemunho. Mas Diniz, não, né?
No mais, o rebanho evangélico fica na dúvida sobre o comportamento dúbio de certos "homens de fé" que, num dia estão colados e abraçados com Arthur Henrique, e noutro dia, pedem votos para quem levanta falso testemunho.