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O independente Amon perde para o cheio de alianças Átila Lins


Por falta de experiência ou ingenuidade, Amon Mandel se vangloria em dizer que é "independente", que pode tanto votar pautas bolsonaristas como petistas, desde que entenda que são boas para a sociedade. 

Só que, o papel de um congressista não é apenas votar. É, também, obter recursos para seu estado e para as cidades.

Nesse ponto, arrumar recursos para Manaus e o interior, o independente Amon, está muito aquem da enxurrada de votos que teve há dois anos e do que se esperava dele.

É fácil vermos isso. Basta olhar o quanto em emendas parlamentares ele destinou e conseguiu, com sua independência, colocar nas contas dos órgãos que quis beneficiar.

Segundo o Portal da Transparência da Câmara dos Deputados, Amon aprovou 19 emendas totalizando R$ 37.871.585,00 (Trinta e sete milhões, oitocentos e setenta e um mil e quinhentos e oitenta e cinco reais). Porém, apenas parte dos recursos de duas emendas dele chegou aos cofres da Funasa, e da Universidade do Amazonas que, de R$ 751 mil, só recebeu R$ 50 mil. A Funasa ainda espera receber mais de R$ 2 milhões, dos R$ 18 milhões, que Amon, independente, não conseguiu liberar todo.

Chama a atenção o fato de Amon Mandel não ter destinado nenhuma emenda sua para Manaus, cidade que ele quer ser prefeito mas que demonstra desatenção ou esquecimento precoce com a população. 

ÁTILA LINS- Noutre wibe, votando de acordo com os acordos partidários e defendendo governos, o experiente deputado Átila Lins, liberou R$ 28,1 milhões (quase o dobro de Amon) em emendas, destinou R$ 8,6 milhões para transferências especiais no estado, e tem mais R$ 7,8 milhões já empenhados.

Para Amon, políticos como Átila Lins não são independentes. Estão sempre defendendo algum governante e compactuando com coisas reprováveis. 

Opiniões à parte, pelo sim e pelo não, a experiência e comprometimentos de Átila Lins, efetivamente, dão mais resultados que certas independências ingênuas.


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