Durango evitou passar vergonha no TRE

Não é preciso ser psicólogo para identificar que as ameaças que o empresário Durango Duarte fez de "destruir" e "desmascarar tudo" que é escondido no TRE-AM caso ocorresse a reunião entre empresas de pesquisas com o tribunal para tratar de suposto crime de denunciação caluniosa que está impendido-as de trabalhar, para ver que Durango mandou, sim, recado ao presidente do TRE, João Simões.

A reunião aconteceu ontem, e as ameaças ou bravatas não foram cumpridas. Durango evitou passar vergonha e não foi à reunião por não ter nada como "destruir" o TRE e as empresas de pesquisas, ou preferiu evitar um escândalo maior em que ele poderia ser envolvido e quem sabe, o principal prejudicado.

Durango Duarte se acha tão poderoso, amigo leitor, que as ameaças que fez, as fez por mensagem de áudio, mostrando claramente o seu objetivo e para quem  dirigia as ameaças. Porém, como a mensagem foi vazada, sobraram duas alternativas para ele: cumprir o que ameaçou fazer, que eu acredito que só quem, realmente, tem posse de informações comprometedoras, faria. Mas diante do vazamento, perdeu-se a função de recado direto.

Ou, simplesmente, não apareceria mantendo a nota de retratação pelas ameaças, que fez a um desembargador, a uma instituição e às empresas que, supostamente, ele boicoita provocando denúncias sabidamente falsas, a tal denunciação caluniosa.

JOGAR NO VENTILADOR - Houve quem pagasse para ver Durango jogar tudo o que sabe no ventilador e comprometer gregos e troianos do mercado de pesquisas de Manaus e o TRE. Não foi dessa vez e talvez nunca será, talvez, pela falta de fatos. 

Mas que a sua mensagem de áudio foi um recado, isso foi. E foi porque o interlocutor dela não tem poder algum para decidir nada no TRE. E o próprio Durango diz: "Orienta teu presidente a não fazer (reunião)". "(Porque) eu vou à reunião e vou desmascarar tudo". "Eu vou destruir essa reunião. Eu vou denunciar, vou mostrar provas." "João Simões vai passar vergonha. Ele vai cortar a minha palavra e vou denunciá-lo por abuso de poder e compactuação com institutos fraudulentos."