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Casal assinado cobrava R$ 493 mil em ação judicial


Ainda não se sabe se o delegado João Evangelista está a par da ação judicial no valor de R$ 493 mil que Jânio e Flávia Guilarducci, assassinados a tiros, pelo empresário Caio Porto, movem na 4° Vara Civil, contra Erni Schaedler, dono de imobiliária, por não cumprir contrato de compra e venda das terras que motivaram Caio Porto a assassinar Jânio e Flávia no Cantá.

Não se sabe, também, se João Evangelista tem conhecimento de que, o juiz Jarbas Lacerda, determinou que Erni Schaedler não tivesse contato com Jânio e Flávia, que alegaram na ação, temerem por suas seguranças físicas. O que, lamentavelmente, eles tinham razão em temer. 

De acordo com o contrato lavrado em cartório, se uma das partes descumprisse o acordo, haveria multa de 20% do valor da venda da área rural. Nesse caso, 20% de R$ 2 milhões mais juros e mora, totalizando R$ 493 mil. 

No entanto, dois menses após o contrato ser desfeito, Erni não pagou a multa. Ficou protelando até hoje.

RECADO - É evidente que, o caso em que um casal de produtores rurais é assassinado covardemente a tiros, gera um recado, um aviso e alerta a outros produtores de que a violência em Roraima impera, e se impera é porque quem a comete acredita piamente na impunidade.

Caio Porto deu recado, também, aos herdeiros de Jânio e Flávia, de como em Roraima, terra sem lei pra esse tipo de gente, as coisas são resolvidas: com sangue.

E no caso de Erni Schaedler, parece que ele crer no calote e na ineficiência da justiça, além de que coisas outras inesperadas aconteçam e possam o livrar de suas dívidas. 

Isso, também, não sabemos se o delgado João Evangelista, sabe.


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