A deputada Catarina Guerra publicou nota de repúdio contra um vereador do interior por agressão a sua companheira. Esse vereador é opositor de Catarina, que, nunca - repito, nunca - manifestou qualquer "solidariedade às mulheres que dia após dia sofrem com todo tipo de agressão".
Mas quando um senador e um promotor de justiça foram acusados de espancarem amante e esposa, Catarina não deu um pio. Quando notícia de que um magistrado agrediu violentamente a mulher na frente de suas amigas, Catarina, que conhece esse fato, se manteve calada, sequer usou a tribuna da ALE para se posicionar.
Como esse vereador é um político tido pelo grupo de Catarina como um "Zé Ruela", ela se sente defensora e parceira de uma mulher agredida. Ou seja, Catarina é amiga e solidária à causa de defesa da mulher e contra a violência para os agressores pequenos. Mas para os machões autoridades que espancam suas amantes e esposas, ela se torna cúmplice desses. Não dá um pio.