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Governo teria sofrido tentativa de ataque de mesmo hacker que invadiu sites de universidades em Roraima

Governo negou que houvesse invasão. Dos endereços eletrônicos alvos do ataque, estão os portais oficiais do Governo e da Vice-Governadoria


Trinta sites do Governo de Roraima teriam sido alvos de ataque cibernético na noite de segunda-feira (15). Em postagem no X (antigo Twitter), o perfil Low Profile Zeus reivindicou a autoria da ação e justificou genericamente a atitude.

Dos endereços eletrônicos alvos do ataque, estão os portais oficiais do Governo, da Vice-Governadoria, de secretarias como as da Casa Civil, da Educação e Desporto (Seed) e de Infraestrutura (Seinf), e até da Polícia Civil do Estado.

Integrante do Coletivo Internacional Anonymous, Azael, como o hacker se identifica, seria o mesmo responsável por tentar invadir, em outubro, os sites das universidades Federal (UFRR) e Estadual de Roraima (Uerr), e do Instituto Federal de Roraima (IFRR). Na época, o suspeito reivindicou a ação para chamar a atenção para as inúmeras denúncias de assédio sexual supostamente “mal resolvidas” nas instituições. No mesmo mês, a UFRR editou uma resolução contra assédio moral, sexual e preconceito étnico-racial, de gênero e sexualidade.

Em 2024, duas autoridades estaduais sofreram esse tipo de ação: o presidente da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), Soldado Sampaio (Republicanos), que teve o celular invadido, e a conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RR), a primeira-dama Simone Souza, que perdeu o acesso ao perfil pessoal no Instagram. Nesses casos, ainda não se sabe os possíveis autores.

Em nota, a Sefaz (Secretaria Estadual da Fazenda), por meio do Centro de Tecnologia de Informação Fazendária, informou que não houve qualquer invasão aos sites do Governo de Roraima e nenhuma plataforma ou dado foi afetado.

A pasta informou que, na manhã de terça-feira (16), o setor detectou que alguns portais do Governo estavam fora do ar, momento em que foi verificado que se tratava de uma situação chamada de “ataque DDoS”. O Cetif respondeu à situação com várias medidas e protocolos, mitigando o problema.

O chamado ataque DDoS ocorre com o envio de um fluxo intenso a partir de vários pontos da internet. Para causar a instabilidade, o ataque sobrecarrega o serviço com solicitações contínuas, o que cria um tráfego falso para exceder a capacidade dos sites, impedindo o funcionamento correto.

Fonte: Folha BV


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