- 26 de novembro de 2024
NÃO FEZ NADA
Ou Antônio Denarium é muito relapso e ingênuo ou é quem comanda o esquema de suposto roubo generalizado na Secretaria de Saúde. O que o ex-secretário Aílton Wanderley denunciou ao deixar a Sesau três meses depois de assumir, sobre contratos irregulares, superfaturamento de serviços e fornecimentos, além de "ingerência política por parte de senadores", era para Denarium ter feito alguma coisa. Porém não fez.
QUATRO ANOS DE DENÚNCIAS
E tanto não fez que desde que Wanderley deixou a Sesau por discordar do que era feito com o dinheiro da saúde pública, em que não houve um mês sequer que, ao menos, dois escândalos não fossem noticiados pela imprensa dando conta de suposto roubo de dinheiro público.
SEM ASSESSORIA?
Denarium não tem assessor de imprensa ou chefe de gabinete que lhe informe o que sai nos jornais, TVs, sites e redes sociais sobre notícias de que a Sesau estaria sendo roubada?
Porque, ao que parece, ou ele não sabe de nada, sua família não se informa de nada e nem procuram se informar; ou ele é que chefia uma suposta quadrilha que age livremente dentro da Sesau na cara do MPE e debaixo do nariz da justiça.
O pior disso, de suspeitos roubos nos cofres da saúde, é que faltam recursos para comprar medicamentos, realizar cirurgias e salvar vidas.
SOCIOPATA
Vejamos aí o quanto esse governador é desmazelado - para não dizer um sociopata sem qualquer empatia com a dor alheia - em manter há dois anos e três meses uma maternidade de lona, que, com sol e shuva, acumula sujeiras, fungos e bactérias, repito: há dois anos e três meses. Resultado: em 27 dias do ano, 28 bebês morreram, e Denarium não emitiu nenhuma expressão pela dor alheia.
CECÍLIA E MICHETTI
Nesse esquema supeito, leviano e perdulário ao bolso do contribuinte, há assessores que operam, dificilmente, por conta própria sem conhecimento de Denarium, como a intocável Cecília Lorezom, campeã de manchetes na imprensa sob denúncias e supeitas de roubar a Sesau, e o procurador do estado, Jean Michetti, que dar "legalidade" em pareceres de atos nada republicanos, irregulares e também, supeitos de serem criminosos.
COISA CRIMINOSA
Ficou exposto que pagar a Coopebrás, como se viu em várias operações do governo, sempre foi de interesse do governo ou de agentes do governo que Denarium, como um leso, diz que não sabe de nada. Jean Michetti, de forma completamente irregular, derrubou dois pareceres contrários ao pagamento de R$ 13 milhões para a Coopebrás, que estavam bloqueados pela justiça sob suspeitas de falcatruas, superfaturamento e serviços não realizados.
MALA DE RAZÕES E CUNHADÃO
Assim do nada - ou quem sabe por uma mala de boas razões -, Jean Michetti baixou de sua posição de procurador chefe e apresentou o seu parecer, na marra, derrubando dois relatórios de dois colegas procuradores, e favoreceu a Coopebrás em que o advogado da empresa era seu cunhado, Igor Tajra. Empresa que a justiça havia determinado bloqueio de pagamento por estar lesando os cofres do estado.
NA MARRA
Que procurador chefe é esse que age assim na marra com tanto sentimento de justiça(?) para a empresa em que seu cunhado é o advogado? Isso não é favorecimento de interesses?
Foi o governador que mandou ou foi rompante de justiça(?) de Michetti se meter seu bedelho para facilitar a vida do cunhado e da empresa que o cunhado trabalha a receberem R$ 13 milhões que estavam bloqueados?
CHEIRO DE CRIME
Será que Jean Michetti, marido da promotora Érika Michetti, não sabe que vale para a Procuradoria do Estado "os mesmos casos de impedimento e suspeição previstos na legislação processual civil, no desempenho de suas funções, em processos ou procedimentos administrativos e judiciais"?
Isso é passivo de processos administrativo e judicial.
CONFIANÇA NA IMPUNIDADE
Claro, que Jean Michetti sabe de tudo isso. Mas a confiança na impunidade, talvez pelo fato de ser marido de promotora do MPE, de ser do grupo de "parças" de alguns desembargadores em que ele, aparentemente, também facilitaria as coisas, possa explicar toda essa sua ação irregular que cometeu dar parecer para liberação de R$ 13 milhões para a Coopbrás.
UM MERDA OU UM SOCIOPATA
Então, o esquema ou suposto esquema de roubalheira de milhões de reais na Sesau que a imprensa e as redes sociais há quatro anos noticiam, denunciado pelo primeiro secretário de Saúde, dos nove que passaram pela Sesau em 10 nomeações, realmente, ou é de desconhecimento de um governador de merda ou de um governador sociopata suspeito de comandar suposta roubalheira de milhões de reais da saúde pública.