- 26 de novembro de 2024
Dona Mimosa usa cargos na Prefeitura público para obter apoio eleitoral de evangélicos
No bojo, o que é o "voto evangélico" se não o uso oportunista do rebanho das igrejas para eleger esse e aquele candidato dos pastores ou mesmo do pastor chefe, que é quem, de verdade, se dá bem nesse negócio, porque é ele que ganha dinheiro com isso. Dinheiro em pagamento por ele ser cabo eleitoral, pagamento em cargos nos gabinetes dos eleitos, enquanto o rebanho continua com a mesma vida, com as mesas despesas e as mesas dívidas, e sem emprego.
O pastor Izamar Ramalho, ele e o filho, recebiam bons salários nos gabinetes de Mozarildo Cavalcanto e Angela Portela, coisa de uns R$ 8 mil a R$ 10 mil nos valores de hoje. Não sei que horas eles trabalharam, mas todos nós sabemos que foram contratos porque apoiavam politicamente os dois ex-senadores. Ganhanvam bons salários para mandarem os fiés da Assembleia de Deus votar em Angela e Mozarildo.
Coisa absurdamente imoral. Jesus, tocou o terror no templo quando viu que ali tinha virado um grande mercado. O que o Filho de Deus faria ou falaria sobre essa venda, esse mercado do apoio eleitoral em troca de dinheiro, de cargos e outras benesses para meia dúzia de pastores, enquanto dezenas de milhares de fiés continuam na mesma, muitos na merda?
Nesse embalo de se negociar com dinheiro público, porque empregar pastor evangélico para trabalhar sabe-se lá que hora, para que ele entre na mente dos irmãos da usa igreja e os mande votar no prefeito Arthur, é o que dona Mimosa, mulher do prefeito e secretária de ação social do município, está, de forma oportunista do uso da fé das pessoas, fazendo. A secretaria dela está entupida de pastores como nunca se viu antes. E repito: usando dinheiro público para isso.
Essa gente, meus amigos, não é e nunca será gente de fé evangélica pura e descompromissada. É gente que quer se dar bem, usando dinheiro público, usando estrutura pública, para isso. Para se eleger e claro, ficar milionária.