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CASSAÇÃO DE DENARIUM

Advogados ligados a Mecias geram desconfianças


Votos suspeitos do TRE

Nunca, em Roraima, teve-se tanta desconfiança sobre um voto de um juiz eleitoral como o que Francisco Guimarães terá que apresentar dentro de uma semana. Ligado ao milagreiro dos bens, Mecias de Jesus, de quem advogou para Darbilene Rufino, mulher do milagreiro, Chiquinho, como é chamado, teve o pedido de vistas que fez anunciado pela imprensa horas antes da sessão.

E como a imprensa sabia disso? Por fontes de dentro do Palácio Hélio Campos.

Chiquinho jamais poderia ser juiz eleitoral pelo envolvimento partidário que sempre teve com Mecias e com o próprio Antônio Denarium, no início do governo, já que o milagreiro levou todo seu staf para dentro do Palácio Hélio Campos.

MILAGREIRO QUER O GOVERNO - E mais. Se votar pela cassação de Denarium, Chiquinho estaria revelando o que falam em todos os cantos: que Mecias quer cassar Denarium e se viabilizar para disputar o governo em nova eleição, já que controla Sampaio das Diárias e boa parte da Assembleia Legislativa.

VOTO DISFARCE - Se votar a favor de Denarium, "será visto como uma espécie de "voto disfarce" para que Mecias não seja visto como aliado canalha mau caráter", disse um experiente observador da política macuxi. Faz sentido.

QUERIA MORDER - Em suma, o voto de um juiz ligado a um político em que ele, como advogado, só faltava morder de raiva quem Darbilene Rufino e o próprio Mecias processavam, tamanha sua admiração e gratidão, nunca deveria fazer parte de qualquer colegiado sério que julgasse aliados e adversários do casal que é condenado da justiça acusado de roubar salários de gafanhotos.

HÁ OUTRO - Chiquinho é o voto mais suspeito que o TRE de Roraima já viu. E na sua cola, juntinho em desconfianças, vem o voto do juiz Ataliba. Outro advogado ligado ao milagreiro dos bens.


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