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CULTURA DA BOCADA

Casada vira candidata


Política em Roraima é, também, para mulher de político

Tem coisas que são culturais. Em Roraima, político com mandato, assim pode, põe a mulher, também, na política. E vem desde Ottomar Pinto em 1986 quando puxou a mulher Marluce para a Câmara dos Deputados, e depois em 1990, para o Senado.

Naquela eleição de 1990, Romero Jucá colocou sua então esposa Teresa Surita para disputar vaga para deputada federal. Teresa foi a mais votada. Depois veio Neudo Campos com Suely sendo eleita deputada federal em 2002. Flamarion Portela, ex-governador, teve e esposa Angela, também, eleita deputada federal em 2006.

Passaram os anos, e até o Coronel Chagas colocou a sua mulher Aline na Câmara de Vereadores, depois veio Anchieta Jr. com Shéridan sendo a mais votada e até hoje a campeã de votos para deputada federal.

E eu tou falando só das mulheres. Tem os filhos, também, nessa política familiar que é característica cultural de Roraima.

VICES - A deputada Catarina Guerra quer eleger o marido Nathan prefeito de Caracaraí. E Mecias de Jesus com Lord Hiran querem colcoar suas respectivas esposas como vice de alguém para a PMBV ou para o governo em 2026.

E como não poderia ser diferente, Antônio Denarium, também quer emplacar sua mulher numa bocada dessas no poder público. Mas Denarium quer muito além. Quer um cargo vitalício para sua mulher em que os ganhos normais são de mais de R$ 50 mil por mês como conselheira do TCE.

MIMOSA - E para encerrar esses registros da cultura política do estado, o prefeito Arthur Henrique não se fez de rogado. Deu um mimo para a mulher Natália Mimosa: a secretaria de Gestão Social, justamente a pasta mais eleitoreira da PMBV, e que Mimosa deve está achando ideal, já que quando era do Centro Especializado de Odontologia, era pistola da vida com a então prefeita Teresa Surita, por lhe ter dado um cargo de coordenadoria, mas de salário baixo.

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