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CPMI DO DIA 8

CPMI será palco para extremismos e lacrações


"Congresso precisa discutir projetos para o país e não atos golpistas", diz Duda 

O deputado federal Duda Ramos explicou porque não assinou a CPMI do Dia 8 de Janeiro, que irá apurar as responsabilidades sobre os atos golpistas que vandalizaram as sedes dos três poderes em Brasília. "Não vou usar a CPMI para me promover", disse Duda.

Segundo ele, o país precisa que o Congresso Nacional trabalhe em cima das necessidades do povo, buscando resolver os princpais problemas sociais e econômicos que "nesses 100 dias de governo Lula não nos foi mostrado números favoráveis. O desemprego aumentou, os juros subiram, e a economia caiu, e esses são os três principais pilares da economia que podem melhorar a vidas pessoas principalmente, os mais pobres."

Para o deputado, a CPMI vai deixar de lado projetos importantes para o país, como a reforma tributária, o arcabouço fiscal, e o da segurança nas escolas que segundo ele, virou uma preocupação de todos os pais, alunos e profesores.

"Não há sentido nisso (CPMI) quando temos pautas urgentes para serem discutidas e votadas, quando já há investigação da Polícia federal bem avançada, com o Supremo Tribunal Federal acompanhando tudo de perto. Então, vamos parar muita coisa aqui no Congresso para um evento em que a ideologia política e o extremismo político serão o centro dos holofotes. Temos que olhar para o país", comentou.

"Então, sendo bem verdadeiro, eu não vou usar disso para buscar me promover, para lacrar", afirmou Duda, acrescentando que a CPMI se transformará num palco em que boa parte de seus membros estará mais preocupada em ganhar capital político perante seu eleitorado do que saber quem incentivou e patrocinou os ataques golpistas.

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