- 26 de novembro de 2024
NÃO SAIU
Dito e feito o que um deputado estadual comentou com a Coluna há duas semanas sobre a secretária de Saúde, Cecília Lorezom, só sair da pasta se o Ministério Público Estadual entrar com pedido de afastamento dela para investigação sobre dezenas de denúncias de desvio de dinheiro público através de contratos viciados e superfaturados. Cecília continua secretária e sendo manchetes de escândalos na imprensa.
FEZ NADA
Nas duas últimas semanas, cerca de 10 novas denúncias envovlendo o marido de Cecília e o amigo dele, que vem a ser procurador de várias empresas contratadas pela secretária foram veiculadas por jornais, sites de notícias e nas redes sociais. E o que o MPE fez? Nada.
CALADO
Órgão que deveria zelar pela defesa do patrimônio público e em defesa das pessoas que estão morrendo devido a suspostos desvios de dinheiro público que serviria para compra de medicamentos, cirurgias e atendimentos fora do estado, além da construção de uma maternidade decente, repito: Não faz nada. Assiste tudo calado.
OLHOS E OUVIDOS TAPADOS
E calado, poderá continuar o MPE, agora, com os três pedidos de impeachment de Antônio Denarium, feito por advogado de Brasília, em que faz sérias e contuntes acusações de improbidade administrativa e de crimes de responsabilidade do governador com a questão de mortes de yanomami, garimpo ilegal em terras indígenas, discriminação racial e outros crimes.
DEPENDE DE SAMPAIO
Sobre esses pedidos de impeachment, na Assembleia Legislativa, teve deputado pedindo vistas do processo que, se Sampaio das Diárias não quiser, não põe em pauta e "dena-se o mundo que não me chamo Raimundo", ou seja, toca pra frente se quiser.
CPI DE MENTIRINHA
Diante de exemplos como o do harmonizado Jorge Everton que fez tanta questão de ser relator da CPI de mentirinha da Saúde, e depois não apontou nenhum falha de Denarium, nenhuma falha dos profissionais em bucomaxilo em que a filha e o genro de uma político que manda em tudo teriam que explicar como tantas cirurgias não foram feitas e depois o estado teve que pagar mais de 1.000%, naquelas liminares dadas pela 1ª e 2ª Varas da Fazenda, é bem provável que, também, não dê em nada.
PODE?
E enquanto isso, Cecília Lorezom, livre, leve e solta, ainda arruma tempo para ganhar ocupar função de comando na CERR, e lá, mais que orienta os advogados da empresa em acordos trabalhistas com servidores da estatal. E pode, MPE, ser secretário de estado e presidente de uma estatal, recebendo salários nas duas fontes?