- 26 de novembro de 2024
Arthur e Ricardo Nunes sofrem mesmo mal de serem desconhecidos
Há coincidências entre os prefeitos Arthur Henrique e Ricardo Nunes, de São Paulo: ambos são do MDB. Ambos têm boas avaliações de suas gestões. E ambos são desconhecidos para a maioria do eleitorado.
Um levantamento feito, essa semana, pela Paraná Pesquisas apontou que, de cada cinco paulistanos, três não sabem o nome do prefeito da cidade.
Em Boa Vista não é diferente. Se alguém se dispuser a perguntar para cinco pessoas qual nome de político lhe vêm à mente quando ouve as palavras "Prefeitura de Boa Vista"?
No mínimo, três vão responder "Teresa Surita", e não Arthur Henrique, muito embora, Arthur esteja realizando uma administração em torno de 60% de aprovação, reconhecida em pesquisas encomendadas pelo Palácio Hélio Campos e pela Assembleia Legislativa.
E por que esse desconhecimento todo?
Porque tanto o prefeito de Boa Vista como o de São Paulo são sucessores de gestores que realizaram trabalhos com avaliações acima de 70%, com nomes reconhecidos e com claras identificações com o eleitorado.
Além disso, nem Arthur e nem Ricardo Nunas têm obras e feitos para chamarem de seus. Os dois dão continuidade a gestões passadas que foram criadoras de programas sociais e realizadoras de obras.
Tem mais: as propagandas pessoais de Arthur e Ricardo Nunes não criaram, ainda, a empatia necessária que é a identificação do eleitor com eles. Por isso, muita gente em São Paulo lembra de Bruno Covas, que carrega um sobrenome muito forte em todo o estado. E em Boa Vista, com cinco mandatos, Teresa é a cara da Prefeitura.
Sobre essa realidade que Arthur Henrique vive, um experiente observador da política macuxi questionou: "Com dois anos e quatro meses governando a capital, já não era tempo do Arthur ser mais conhecido?"
Pelo jeito, três em cada cinco eleitores de Boa Vista, concordam com isso.