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ESQUELETOS NO ARMÁRIO

CPI da Saúde pode assombrar


Quem fez "pedidos impróprios" na Sesau, Jorge Everton?


Muita gente não entendeu quando o médico Aílton Wanderley deixou a Secretaria de Saúde, e ele postou nas redes sociais que a ingerência política praticada por "deputados e senadores" dentro da pasta havia cavado um buraco de corrupção que sugou dinheiro público para os bolsos desses políticos.

E muita gente entendeu menos, ainda, quando Aílton Wanderley não deu nomes às ratazanas publicamente. Mas em seu depoimento à CPI de mentirinha da Saúde, ele teria citado, nominalmente, um político como um dos principais interventores nos contratos da Sesau, e responsável pelos inúmeros "pedidos impróprios" para beneficiar empresas ligadas a ele, mas o harmonizado relator, Jorge Everton, não inseriu essa informação no seu relatório. 

E é essa pergunta que se faz a Ailton Wanderley e a Jorge Everton: o nome de algum político, como, por exemplo, Mecias de Jesus, já que Wanderley afirmou em post que havia senador pressionando na Sesau, foi ou não citado na CPI da Saúde?

Porque se foi citado e Jorge Everton não o inseriu no relatório, isso pode ser enquadrado em crime de responsabilidade, prevaricação e de fraude processual.

Um deputado que acompanhou de perto depoimentos dessa CPI, revelou ontem ao Fontebrasil que quando o relatório, que levou mais de dois anos para ser apresentado, foi lido e não havia nenhuma referência sobre os nomes que Ailton Wanderley, supostamente, citou em seu depoimento, todos na Assembleia estranharam, já que o harmonizado relator havia sido bem incisivo nas perguntas e teria ouvido todas as respostas. Entre elas, nomes.

Quem sabe, sendo inserido como testemunha em algum processo judicial que venha a surgir acerca desse assunto, Aílton Wanderley, repita tudo o que disse em seu depoimento à CPI, inclusive, o o nome do autor dos "pedidos impróprios" que ele assim informou, ao harmonizado Jorge Everton.

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