Criança com cirurgia urgente marcada fica mais de 20 horas sem comer esperando até ser operada
Alegar que são fatos isolados, não resolve problemas e não conforta nenhuma família a dor da morte de um ente querido.
Reclamações e casos de negligências adminitrativas e médicas não recaem somenta ao HGR e Maternidade Pública Estadual. Uma menina, de 6 anos, com apendicite precisando de cirurgia urgente internada na tarde de ontem, ficou mais de 20 horas sem comer a espera da cirurgia, denunciou a família, informando que a cirurgia só ocorreu proque a apêndice estourou e ela morreria em poucas horas se não fosse operada.
A demanda de crianças venezuelanas é a desculpa comum para os atrasos em atendimento, falta de medicamentos e agora, como dessa menina de seis anos, passar mais de 20 sem comer a espera de uma cirurgia de urgência.
E o que é cirurgia de urgência?
É quando, se ela não acontecer, o paciente morre. Simples assim. E o fato dessa criança esperar sem poder comer nada por mais de 20 horas mostra, infelizmente, que há deficiências administrativa e médica-hospitar na gestão da saúde municipal, semelhante à gestão de Antônio Denarium, em número menor, claro, mas ocorrendo.
Para o gestor ou sua equipe alegar que são fatos isolados, não resolve problemas e não conforta nenhuma família a dor da morte de um ente querido. Na saúde estadual sabe-se do caos que é promovido pela incompetência de sua secretária de Saúde que é notícia todos os dias de uso suspeito de dinheiro público.
Espera-se que essa, também, não venha a ser uma realidade na atual gestão municipal. Não adianta ver gestor de manhã, de tarde e de noite sorridente em vídeos nas redes sociais enquanto crianças ficam horas a espera de atendimentos, onde cirurgia só aconteceu porque uma menina de seis anos morreria em poucos minutos depois de passar 20 horas esperando para ser operada, e famílias choram por suas perdas.