- 26 de novembro de 2024
A bocada de Darbilene
No Brasil há leis justas mas com abrangências incompletas. Por exemplo, quem é condenado na Lei Maria da Penha por agressão à mulher não pode ser contratado no serviço público. Mas quem é condenado acusado de roubo de dinheiro público, pode.
Como é o caso de Darbilene Rufino, mulher do homem do milagre da multiplicação Mecias de Jesus, que juntos são considerados pela justiça federal como "casal lalau", já que os dois são condenados acusados de roubarem dinheiro público, e de pegarem salários de servidores fantasmas no Caso Gafanhotos.
Darbilene, mesmo viajando pela Europa, foi nomeada ontem para cargo de assessoria especial na Assembleia Legislativa. O salário, segundo informações, é de R$ 10 mil.
Salário de R$ 10 mil para trabalhar de verdade ou fazer de conta já que Darby, como é mais conhecida nas colunas sociais, adora Brasília, onde o marido vai toda semana e às vezes emenda os fins de semana por lá em passeios pelo Sul e Sudeste do Brasil?
Claro que a frequência de Darbilene nesse seu emprego será acompanhada por servidores do setor que ela terá que trabalhar, que informaram à imprensa e influenciadores digitais se ela é assídua ou ganha R$ 10 mil sem trabalhar.
Sorte de Darby, condenada acusada de roubar dinheiro público e ficar com salários de servidores. Se fosse um condenado por espancar ou matar uma mulher, não tinha essa bocada.