- 26 de novembro de 2024
E agora, Mecias? E agora, Denarium?
O ministro da Justiça, Flávio Dino, mandou a Polícia Federal abrir inquérito, já nesta segunda-feira, 23, para apurar se houve genocídio e crimes ambientais na Terra Indígena Yanomami, em Roraima.
O milagreiro dos bens é quem indicou o coordenador do Dsei Yanomami bem como toda a diretoria do órgão. Portanto, Mecias é sabedor dos principais e milionários contratos com aluguel de aeronaves, compra de cestas básicas, compra de medicamentos e gastos com logística do órgão.
Portanto, Mecias, tem, sim o que explicar ou, pelo menos cobrar explicações do porquê os yanomami estão daquele jeito, raquíticos, esqueléticos, em situação pior que a que Mecias vivia no início dos anos 1990, esquálido e desdentado. Lembra, Mecias, daquele teu vídeio junto com outro esquálido desdentado?
Corre no meio político, e não é de hoje, que o milagreiro não apenas sabe dos contratos do Dsei como conhece bem os empresários que têm os contratos milionários com o órgão.
Já, Antônio Denarium, pode ser responsabilizado por omissão e prevaricação nas mortes de índios e pelo garimpo criminoso dentro da reserva bem como em outras áreas do estado.
É que Denarium, como governador, não destriu pistas clandestinas que decolaram nesses últimos quatro anos levando garimpeiros, alimentos, equipamentos e armas para as áreas de garimpo que ele apoiou, que ele estimulou, concedendo licenças supeitas da Femaht para mineração em áreas próximas de reservas, e sancionando lei pilantra de garimpo no estado.
Toda essa omissão ou prevaricação de Denarium, acarretaram na expansão do garimpo criminoso, na contaminação de rios e peixes, e consequente mortes de índios que beberam água e comeram peixes de rios contaminados pelo mercúrio do garimpo.
Espera-se que Joênia Wapixana, presidente da Funai e índia roraimense, não se abstenha de informar à Polícia Federal essa realidade que acontece em Roraima.
Essa realidade de desvio de dinheiro destinado para saúde e alimentação de yanomami, que foi parar no bolso de gente perversa, má, e que é bem capaz de jurar pelos filhos, jurar pela sua alma, que não tem culpa de nada.
E outro, com cara de Tonho da Lua, dizer a mesma coisa.