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coleta de lixo

Falta de coleta de lixo prejudica
combate a dengue em RR


Falta de coleta de lixo prejudica

combate a dengue em RR

 

 

Marcos Macêdo/Sesau

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Foto: Ascom/Sesau

O problema foi constatado durante ações do Governo do Estado pelos municípios de Roraima

 

O grande volume de resíduos sólidos (lixos) próximos às residências e em terrenos baldios dispensados pela própria população e que ficam acumulados pela falta de coleta regular, são os principais fatores que prejudicam o combate a dengue em Roraima. Municípios do Sul do Estado, como Caroebe, e o de Caracaraí, são os mais afetados.

O alerta partiu dos técnicos de endemias do Governo do Estado, que durante ações de combate a proliferação da doença em Caroebe, São João da Baliza, São Luiz do Anauá, Alto Alegre, Caracaraí, Rorainópolis, Pacaraima e Normandia e outros municípios considerados de alto índice de infestação, se depararam com grande quantidade de lixos em quintais de casas e espalhados pelas ruas.

Para o gerente do Núcleo de Febre Amarela e Dengue, da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), Joel Lima, o problema afeta diretamente os trabalhos realizados pelo Estado para a diminuição dos futuros casos da doença nessas localidades.

Segundo ele, 90% dos moradores não possuem meios próprios para se livrar do lixo, e mesmo com a situação sob controle, a coleta tem que ser diária. Ele destaca ser de fundamental importância que todo cidadão também faça seu papel em casa e não espalhe lixos e nem deixe objetos para acumular águas.

         “O lixo depositado nas ruas, além de acumular água, é abrigo ideal para diversas espécies de mosquito, em especial o Aedes aegypti. Todo cuidado é pouco, e esse lixo precisa ser recolhido diariamente nesses municípios”, orientou Lima.

Ainda durante as ações, Lima constatou formas incorretas e improvisadas de armazenamento de lixo. A maioria deles queima os resíduos sólidos nos quintais ou simplesmente os enterram.

 “Se queimados, os resíduos sólidos não chega a ser 100% incinerados, o que apenas piora a situação, pois os restos de plásticos e metais servirão de abrigo para o mosquito. Da mesma forma, são os resíduos enterrados, a terra não absorve tudo”.

DADOS

Até o mês de fevereiro, foram notificados 506 casos de dengue em todo o Estado, desses apenas 76 foram confirmados. O município de Caroebe concentrou os maiores casos, 112 nesse mesmo intervalo de tempo, seguidos de Rorainópolis (67) e Caracaraí (57).  A capital notificou 237 casos

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