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Luz para Todos

Angela cobra conclusão de programa


Angela cobra conclusão de programa

Aproveitando a visita que diretores da Eletronorte, da Eletrobrás e o coordenador nacional do Programa Luz para Todos fazem hoje a Roraima, a deputada federal Ângela Portela (PT) voltou a cobrar ontem medidas urgentes para o atendimento das famílias que há mais de quatro anos aguardam pelas ligações de energia elétrica, interrompidas devido à inadimplência da Companhia Energética de Roraima (CERR) e da Boa Vista Energia (Bovesa).

De acordo com a parlamentar, o Luz Para Todos é um dos programas sociais mais importantes do governo Lula, e que apesar dos esforços do governo federal para a sua conclusão, em Roraima não recebeu a importância devida das autoridades. “De 2004 até agora, o governo local não conseguiu atender nem trinta por cento das ligações previstas. Pior que isso, o programa está parado desde 2006 porque a CERR não prestou contas dos recursos repassados, ficando inadimplente durante todo esse período”.

A previsão inicial do governo federal era concluir 12 milhões de ligações do Programa Luz Para Todos até o final de 2008, ampliando esse prazo para 2010 devido à demora por parte dos estados. “O Estado de Roraima é um dos responsáveis pelo não cumprimento do prazo”. A deputada disse ainda ser muito difícil cumprir a meta de 8.500 ligações nos municípios do interior até o final do ano. Estas ligações estão sob a responsabilidade da CERR. A Bovesa pretende concluir também este ano as ligações da área rural de Boa Vista, onde cerca de 1.200 famílias devem ser atendidas.

“Sabemos que é quase impossível fazer, até dezembro, tudo que não foi feito nos últimos quatro anos. Mas já é um alívio o fato de novos recursos terem sido depositados na conta do governo estadual para que promova a licitação e atenda estas 8.500 famílias. Dezesseis milhões de reais, de um total de 58 milhões, já foram liberados para que a companhia estadual de energia faça as ligações nos municípios do interior”, afirmou Ângela Portela.

 

 

 

 

“Pessoalmente – continuou - fico feliz por essas famílias que, mesmo com o atraso, serão atendidas no seu direito básico à energia elétrica, e pelo Estado de Roraima, que vai incorporar ao processo produtivo pelo menos mais dez mil famílias nas vicinais, nas vilas do interior e nas comunidades indígenas, capazes, a partir de agora, não só de acessar bens de consumo e conforto, mas também de iniciar atividades econômicas para a melhoria da renda e ampliação da produção local.”

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