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Violência contra a mulher

Shéridan conhece combate em MS


Primeira-dama conhece medidas de
combate à violência contra a mulher 
 

Campo Grande (MS) – O trabalho desenvolvido em Mato Grosso do Sul pela Rede de Combate à Violência Contra a Mulher, principalmente no que tange às políticas de penas alternativas ao homem agressor, serão modelo para o projeto que deve ser desenvolvido no Estado de Roraima, região Norte do Brasil.

A coordenadora especial de Políticas Públicas para a Mulher, Carla Stephanini, recebeu na quinta-feira (18) a primeira-dama de Roraima, Shéridan de Anchieta, para apresentar projetos desenvolvidos no Estado, que cumprem a função social de assistir mulheres vítimas de violência e realiza projetos de ressocialização com o homem agressor, para que este não volte a praticar o crime previsto na Lei Maria da Penha.

“Em Roraima nós estamos num momento de elaboração do projeto que vai atender as mulheres vítimas de violência e estamos conhecendo este trabalho que já é desenvolvido aqui em Mato Grosso do Sul”, comenta a primeira-dama, que também é secretária de Promoção Humana e Desenvolvimento de Roraima.

“Existe a necessidade latente de projetos como este em vários Estados do País porque há uma deficiência nesta área. Aqui nós estamos recebendo informações privilegiadas de um trabalho que já existe para poder desenvolver também lá em Roraima. A experiência faz o trabalho se tornar mais fácil”, afirma.

Preocupada em atingir todas as vertentes da família onde acontece a violência contra a mulher, a primeira-dama se interessou em conhecer especialmente como a Coordenadoria desenvolve o Projeto Penas Alternativas e Violência de Gênero: sensibilização de homens autores de violência contra a mulher. “Há uma necessidade deste tipo de ação social com homem”, completa Shélida.

De acordo com a coordenadora Carla Stephanini, o projeto, que foi desenvolvido em um primeiro momento no Estado e deve prosseguir a partir da liberação de recursos federais, está inserido no trabalho de proteção à mulher vítima de violência.

“O Centro de Atendimento à Mulher é voltado para toda aquela mulher que se considera vítima de violência. Já no projeto de reeducação ao homem agressor, são encaminhados aqueles que são processados, julgados e condenados a penas e medidas alternativas pela Lei Maria da Penha”, explica Carla. Durante o projeto são realizadas oficinas com os agressores que trabalham questões de paternidade, relações de gênero, masculinidade, DST/Aids, drogas, entre outras temáticas importantes para a sensibilização do homem agressor.

“Essa troca de informações é positiva porque o que pretendemos com este tipo de projeto é a transformação social. É ver a sociedade livre da violência contra a mulher e respeitando a mulher”, observa Carla.

“Nós reconhecemos a disposição da primeira-dama de Roraima em conhecer e se inspirar na nossa experiência para desenvolver em seu Estado este trabalho que promove a transformação social, garante cidadania e qualidade de vida”, finaliza a coordenadora especial de Políticas Públicas para a Mulher.

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