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Crônica do Aroldo

Turismo na Terra de Chávez


Turismo na Terra de Chávez
 
Opção mais viável para roraimenses e amazonenses, as praias venezuelanas passaram a ser destino de férias para milhares de brasileiros. Com o asfaltamento da BR-174, o número de pessoas procurando conhecer o país vizinho tem aumentado sensivelmente. O turista que pretende visitar a Venezuela deve armazenar muita paciência para enfrentar abusos e falta de educação nas muitas “alcabalas” onde os meganhas da Guardia Nacional são reis. Propina é a senha para seguir viagem.
A burocracia para entrar na república bolivariana de Chávez é ridícula. Muitas vezes, quando não opta por desistir do passeio, o turista perde um ou mais dias com o excesso de papéis exigidos, carimbos, pagamentos de taxas e abastecimento de combustível em Santa Elena de Uairén.
A Venezuela quebrou. A população do país vizinho é composta de pobres e miseráveis. Desempregados, com fome, o povo apela para roubos e assaltos. Por falta de investimentos, as praias, que outrora ofereciam certo conforto e segurança, são ocupadas por ratos à espera de oportunidade para atacar. Não raro funcionários de hotéis – de qualquer categoria – se aproveitam para surrupiar valores de seus hóspedes.
Há mais de oito anos que eu não piso em solo venezuelano. Graças a Deus. Os relatos de quem teima fazê-lo são revoltantes. Muitos voltam dispostos a esquecer a existência daquele país.
Pergunto (e proponho): que tal se boicotássemos a Venezuela e passássemos um mês – SÓ UM MÊS – sem cruzar a fronteira? Tenho certeza que o comércio sofreria e comerciantes pressionariam o governo em busca de mudanças para ter de volta o turista brasileiro.
Há um porém. Será que, na democracia bolivariana de Chávez, alguém tem coragem para protestar ou pressionar?    

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