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J. R. Rodrigues

Zelaya, ainda tenta o impossível: governar Honduras


Sai fora, seu! 

O latifundiário e protótipo de ditador, Manuel Zelaya, ainda tenta o impossível. Voltar a comandar a pequena e pobre Honduras, depois de ter tentado dá um golpe e se perpetuar no poder como já fizeram seus colegas cucarachas da América Latina.

Com a população igualmente pobre, mas um bem esclarecida politicamente, com as instituições (legislativo e judiciário) funcionando e com uma maior aproximação com os EUA, não foi difícil para os hondurenhos mandar Zelaya e sua laia para os quintos dos infernos.

Zelaya, que é do mesmo partido de seu “sucessor” Roberto Micheleti e também fazendeiro igual o vencedor das eleições de novembro Porfírio Lobo, interrompeu o trajeto de uma venenosa bola de neve que destruiu as democracias na Bolívia, Peru, Equador, Venezuela e ameaça liberdades na Argentina onde o casal Kirchner usufrui uma neo-ditatura;  no Uruguai, onde um populista assumirá os poderes com os mesmo sonhos de seus colegas novos ditadores sulamericanos; no Paraguai, onde um Padre tarado dá sequência a esses golpes e até no Brasil, onde o sonho de muito maluco era ver Lula governando pelo terceiro, quarto, quinto, etc., mandatos.

Felizmente o bom exemplo veio de Honduras, provando que sem renovação política não há esperanças e que se não há esperanças não pode haver democracia. Apenas o Brasil, Argentina e Venezuela por motivos óbvios teimam em reconhecer as eleições que levaram Porfírio Lobo ao poder, enquanto Estados Unidos, Colômbia, Peru, Panamá e Costa Rica já reconheceram a validade da eleição.

Enquanto a embaixada brasileira na capital hondurenha, Zelaya obtém menos espaço na mídia que teima em chamá-lo de presidente deposto e não como deveria de golpista e ditador frustrado. Sai fora Zelaya, não seja mais um a querer o fim da democracia.

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