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Projeto Crescer

Número de oficinas e participantes diminuiu muito comparado ao do início do projeto


Projeto Crescer diminuiu
 

Por Daniella Assunção

O problema das galeras em Boa Vista ainda está longe de ser resolvido apesar da Lei que reestrutura o Projeto Crescer, que passará a se chamar de Projeto Crescer Empreendedor. O número de oficinas que hoje funcionam representa  somente a metade quando o projeto era tocado até 2006 ainda na gestão de Teresa Jucá.

Agora, técnicos da Prefeitura alegam que, em conformidade com as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA, Lei nº 8069/90, o Projeto irá atender jovens na faixa etária compreendida entre 14 a 21 anos, que estejam em situação de vulnerabilidade, risco pessoal e social, baixa escolaridade e conflito com a lei (galeras/gangues).

Ao todo, 290 jovens serão capacitados nas 7 oficinas de aprendizagem que ainda funcionam, e terão remuneração mensal de 120 reais mais o vale transporte e lanche, receberão assistência jurídica, médico-odontológica, psicológica e social, esta última, estendida aos familiares dos participantes.

Segundo o assessor técnico de Articulação do Projeto Crescer Empreendedor, Douglas Almeida, com a provação dessa lei, o Projeto terá uma nova roupagem. Além das assistências oferecidas, os participantes ao atingirem o tempo limite de permanência no Projeto, já sairão empregados, fruto das parcerias com diversas Instituições como Senac, Senai, UNIVIRR. E IAGRO.  "Para articulação desses empregos, existe um setor na Prefeitura, que é o Departamento de Emprego e Renda" informou Douglas.

Porém, mesmo com todas as vantagens e inovações anunciadas, o número de oficinas e participantes diminuiu consideravelmente comparado ao do início do Projeto Crescer.

Em 2001, na gestão de Teresa Jucá, a Prefeitura de Boa Vista promoveu um detalhado mapeamento sócio-econômico em 39 bairros da cidade. Foi aplicado um censo em 41.906 domicílios que funcionou como uma radiografia minuciosa da realidade de cada família e, conseqüentemente, deu o dimensionamento dos principais problemas. Através deste censo, por exemplo, foi identificado 1.911 jovens de 15 a 21 anos vivendo em situação de risco social. A prefeitura atendia 836 jovens com este perfil além dos que estavam fora dessa categoria. Eles participavam de 14 oficinas profissionalizantes onde aprenderam diversos ofícios através do Projeto Crescer. Para garantir a auto-sustentabilidade deste projeto, foi criada a Cooper Crescer.

Como conseqüência deste trabalho feito com crianças, adolescentes e jovens, A cidade de Boa Vista teve considerável redução da violência. O índice de homicídios caiu 75% de 2001 a 2003, segundo dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública.

 

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