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OPINIÃO FORMADA

Um candidato ao Senado que se propõe a gastar quatro ou cinco milhões de reais numa campanha política deve ser santificado pelo Vaticano. É o caso da candidata Teresa. Se não, vejamos: um senador ganha cerca de R$ 12 mil por mês. Esse é o dinheiro que ele faz jus. Então ele junta, sem gastar um centavo sequer, R$ 134 mil por ano. Em oito anos ele teria guardado R$ 1,072 milhão. Pra quem deve gastar R$ 5 milhões numa campanha eleitoral e ganhar R$ 1,072 milhão é muita dedicação e amor por Roraima.


Edersen Lima, Editor

Denunciante
Assim como ocorreu no caso dos gafanhotos, é bem provável que o principal denunciante da operação êxodos seja o senador Romero (Jucá).
Na ALE, até os deputados de oposição não rebatem a desconfiança.

Puxão de orelha
Xíi, depois da nota acima, vai ter deputado levando puxão de orelha de Romero.

O autor
Olha só quem foi que denunciou à Polícia Federal o esquema dos gafanhotos e fez pressão no Ministério da Justiça para que a PF realizasse a Operação Praga do Egito, que culminou na prisão de 54 pessoas.

  
Para a imprensa daqui de Brasília, Romero Jucá assumiu que foi o autor das denúncias dos gafanhotos. No dia 12 de abril deste ano, Jucá afirmou a repórter Christina Samarco, de O Estado de S. Paulo, que foi o autor das denúncias dos gafanhotos e, por terem sido presos, seus adversários políticos o perseguiam, pois ele não deve nada ao Basa, no rolo do Frangonorte.

Desatenção
Falando em Romero, ele quando foi governador biônico do ex-Território, tirou da CER o serviço de distribuição de energia elétrica em Boa Vista e entregou numa "nice" para a Eletronorte que prestou serviço questionável com intermináveis apagões e rodízios tétricos para a população.
A coisa melhorou depois que a energia passou a ser fornecida por Guri, porém, o preço da tarifa continua na estratosfera.
Romero poderia já ter visto, afinal, as indicações tanto para a Eltronorte como para a Bovesa passam pelos seus olhos.

Aviso
O auditor-fiscal da Receita, Roney Freire, cometeu, no mínimo, um ato falho na entrevista ao BrasilNorte. Disse ele que "Já identificamos que algumas pessoasenviaram recursos para o eistema legal, usando o dolár a cabo".
Pronto, se alguém fez isso vai tratar de tapar buracos.

E-mail aberto
De:
[email protected]
Para: [email protected]
Data: 30/08/2006 10:02
Assunto: PARCIALIDADE DESNECESSÁRIA
Alguns profissionais que já exercem uma profissão parcial por natureza
que vêm trabalhar em Roraima tem adotado posturas diferentes daquelas
adotadas por exemplo, por seus colegas. Falando muito e tecendo
comentários em vários locais públicos, esses profissionais demonstram
uma "parcialidade" desnecessária, além de manifestar opiniões
pejorativas sobre advogados e partes. É uma nova vertente do clima de
que não importa a lei e sim os flashes, o destaque na mídia. Isso é
uma pena por que ao nivelar os políticos por baixo, esses
profissionais deixam de prestar um grande serviço para a justiça e
para nossa sociedade, já que em vez da justiça e do fiel cumprimento
da lei eles preferem o bajulamento de alguns repórteres e os afagos de
alguns políticos do chamado grupo dos "intocáveis" liderados pelo
senador Romero Jucá e por sua esposa Teresa.

Debate
Todo os debates são uma forma democrática de o eleitor interpretar as propostas apresentadas pelos candidatos. O problema é que a democracia esbarra em alguns obstáculos, quando quem se propõe a realizar o debate pode ser considerado um político, que domina emissoras de TV, rádios e jornais. O fato é saber que esse mesmo político é um dos candidatos e que a democracia para ele parece ter só um lado. Por isso, e por vários outros motivos, uns debates realizados por algumas TVs serem um fiasco. Propostas vagas, vãs e muita bajulação.

Saúde
Durante o debate realizado na TV Caburaí muito se falou do setor de saúde. O candidato Romero Jucá, por exemplo, enalteceu um trabalho realizado pela ex-prefeita Teresa Jucá. Falou da construção de postos de saúde e de construções. Se esqueceu de abordar o péssimo atendimento que é uma marca registrada do Hospital Santo Antônio, que Teresa não investiu em melhorias para os profissionais da área. Enfim, falou de construções e todos nós sabemos que elas rendem muito buxixo.

Santificação
Um candidato ao Senado que se propõe a gastar quatro ou cinco milhões de reais numa campanha política deve ser santificado pelo Vaticano. É o caso da candidata Teresa. Se não, vejamos: um senador ganha cerca de R$ 12 mil por mês. Esse é o dinheiro que ele faz jus. Então ele junta, sem gastar um centavo sequer, R$ 134 mil por ano. Em oito anos ele teria guardado R$ 1,072 milhão.
Pra quem deve gastar R$ 5 milhões numa campanha eleitoral e ganhar R$ 1,072 milhão é muita dedicação e amor por Roraima.

Contribuições
Como os candidatos, pelo menos poucos deles, não gastam em campanha dinheiro pessoal, será que os empresários que contribuem com eles também estão lutando para as suas santificações?
Ou será que eles dão, e não pedem nada em troca?

Na Câmara
Fontes da coluna garantem que algo de muito estranho está acontecendo entre os vereadores que dão apoio à Prefeitura e a Teresa Jucá. Verbas são liberadas todos os meses. O TCE ou Ministério Público poderia averiguar.

Jururú
Sempre alegre e festivo, o advogado Maruvaldo Bassal estava jururú domingo, no tradicional almoço do hotel Aypana. Motivo: ressaca pela pesquisa TV Roraima?Ibope onde o seu candidato aparece 36% pontos atrás do primeiro colocado na corrida para o governo.

"Sinha moça"
Funcionários de uma empresa imutável não perdem a chance de cantarolar "Sinhá moça...", sucesso do cantor Leonardo, quando a toda poderosa diretora passa de sala em sala.

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