- 23 de julho de 2025
Ocupação no Incra
O prédio do Incra está ocupado desde a manhã de hoje por integrantes da Fetag (Federação dos Trabalhadores em Agricultura). Manifestantes mantinham reféns o superintendente em exercício, Sinval Marques, e a procuradora Silvia Nogueira. Agora (17h00) decidiram libertá-los, mas permanecerão ocupando a sede, na avenida Ville Roy.
Pressão pela volta
O objetivo dos invasores do Incra é o imediato retorno do recém exonerado Juscelino Kubitschek Pereira ao cargo de superintendente do órgão e a vinda do presidente Rolf Hackbart, para negociar com os agricultores. .
Cabo de guerra 1
É cada vez mais nítida a necessidade de intervenção enérgica por parte do governador Ottomar Pinto no setor da segurança pública. A "birra" entre as Polícias Militar e Civil tem criado sensação negativa na sociedade roraimense. Ninguém precisa experimentar esse "status quo".
Cabo de guerra 2
Tudo indica tratar-se de briga de egos. E não é de hoje. Desde o advento da nova Polícia Civil, a estadual, que algo de inexplicável "mexe dentro doida". Primeiro episódio: a exoneração forçada de Roberto Caúla da Delegacia Geral. Próximo passo, emplacar um delegado de carreira como secretário de Segurança. Ou não?
Dejavu
A querela entre as duas polícias do estado lembra outra, antiga, mas bem parecida. No final dos anos 70, início dos 80, soldados do Exército, de folga, saíam em bando pelas ruas da cidade. Onde encontravam uma patrulha da PM, o pau cantava. Até tiro saía
nessas ocasiões. Sempre levavam a pior.
Nem te ligo
Roraima é um estado discriminado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Já visitou todos. Alguns, mais de uma vez. Roraima, no entanto, não viu ainda a cor da caravana presidencial. Mesmo assim, é um dos dez em que o PMDB lhe empresta apoio total. Os outros são Minas, Ceará, Pará, Maranhão, Paraíba, Alagoas, Amazonas, Sergipe e Amapá.
Na berlinda
Comitê de Combate à Corrupção Eleitoral vive crise de identidade. Um dos candidatos a uma cadeira na ALE, que foi durante muito tempo assessor de comunicação do CIR (Conselho Indígena de Roraima), entidade integrante do corpo ativo do Comitê, é hoje um de seus mais assíduos freqüentadores. E a isenção?
Na berlinda 2
A OAB em Roraima não consegue ser aquilo que é no restante do país: órgão consultivo em se tratando de eleições 2006. Integrante do Comitê de Combate à Corrupção Eleitoral, a entidade ainda não despertou credibilidade nesse campo.
Atavismo
"É brincadeira, meu patrão!", diria o antológico radialista Isaías Maia. Dos 57 parlamentares enlambuzados com a máfia das sanguessugas, 47 são de partidos da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: quatro do PSB, dez do PL, cinco do PMDB, treze do PP, treze do PTB e dois do PRB.
Estranho
O episódio deixa qualquer um com a pulga atrás da orelha. Ao contrário do ocorrido com o escândalo do mensalão, quando a maioria dos envolvidos era petista, na máfia das sanguessugas, não apareceu nenhum parlamentar do PT na primeira lista divulgada pela CPI. Estranho, não?
Proteção?
A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) chegou a ser citada no depoimento do empresário Darci Vedoin, pai de Luiz Antonio Vendoin, dono da Planan, como uma das beneficiadas pelos recursos desviados pela máfia. Mesmo assim, não consta da lista feita pela Procuradoria.
Questão de tempo
Nome do PT na lista parece ser questão de tempo. O deputado João Grandão (PT-MS) consta entre os citados pelo empresário Luiz Antônio como suposto recebedor de propina do esquema. Na segunda lista, ainda sem data para divulgação, poderá constar, não só o nome de Grandão, mas de outras figuras carimbadas do petismo nacional.
Reincidentes
Tem gente que tem vocação para maracutaias. Sempre das grossas. É o caso dos deputados Pedro Henry (PP-MT) e Wanderval Santos (PL-SP). Pularam a fogueira da cassação por obra e graça de colegas comprometidos com traquinagens outras (mensalão), e agora voltam à evidência como integrantes da máfia das sanguessugas.
Saída pela direita
Wanderval Santos, aliás, tentou emplacar candidatura à reeleição para a Câmara Federal cá entre nós. Fugia, é claro, do implacável (será?) julgamento dos eleitores paulistas, que podem não lhe permitir continuar sendo chamado de excelência.
Olha eu aqui!
Não será por falta de publicidade institucional que o presidente Lula poderá derrapar na estrada da reeleição. De janeiro a 29 de junho, o governo federal gastou R$ R$ 476,77 milhões para se divulgar. Durante todo o primeiro ano de governo (2003), os gastos alcançaram a cifra de R$ 540,19 milhões, apenas R$ 63,42 milhões a menos.
Atoleiros
A avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, em frente ao Parque Anauá, parece mais a BR-174 dos anos 70/80 do século passado. Daqui a pouco D-8 vai ser chamado para desatolar carros. Falta pouco.
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