- 23 de julho de 2025
Os postulantes a cargos eletivos em Roraima já estão desconfiados de que alguma coisa está variando, com relação às eleições agendadas para outubro próximo. É possível que haja renovação significativa, no que se refere à representação política, embora uma simples troca de nomes não aponte necessariamente mudança de rumo.
A sociedade brasileira precisa estar atenta e se engajar, de forma efetiva, no difícil trabalho que todos terão pela frente: o de transformar um país desacreditado, no qual as instituições expiam pecados intermináveis, numa nação livre e de fato independente. Tarefa árdua, mas não impossível.
O problema maior é driblar situações injustas que são criadas com o intuito de se perenizar. Há de se torcer para que nalgum dia os crimes de corrupção sejam elevados à categoria de hediondos, punindo-se exemplarmente os culpados.
Recursos financeiros desviados da saúde, educação e merenda escolar, entre outros, são causa de nossa miséria e atraso. Não há porque ser flexível com os que se enriquecem com o dinheiro público, os que prosperam na derrocada nacional.
O brasileiro está pagando, em média, 45 dias do sofrido salário somente para sustentar esquemas de corrupção. Mandatos eletivos são comprados abertamente, em plena luz do dia. Voto comprado significa mandato vendido e povo perdido.
O presidente Dom Luiz Inácio, nosso amável beberrão, tem se utilizado dos chamados "programas sociais" e bolsas-família (eles nada mais são do que a distribuição vergonhosa de esmolas, em troca de favores), para garantir sua presença num possível segundo mandato.
Não é difícil manipular corações e mentes de uma população em que a esmagadora maioria votante é analfabeta ou semi-alfabetizada. Nosso querido pé-de-cana sabe disso mais do que ninguém.
Mas está na hora de toda a sociedade reagir, pois a maioria que supostamente nos representa perdeu o pudor. São 45 dias de salário para pagar corrupção, sem contar cinco meses de impostos que não têm nenhum retorno.
E não se deve ser injusto, colocando-se a culpa de todos os males nas costas de Dom Luiz Inácio. Oh, não! O peso dessa culpa vai muito além da gestão do apreciador de destilados. Ele apenas deu seqüência aos desmandos e montou equipe administrativa que se revelou quadrilha das mais perniciosas.
Antes de nosso querido pé-de-cana assumir, o presidente FHC (1995-2003) entregou o Brasil na bacia das almas, desnacionalizando a economia em 78% e comprando parlamentares para aprovar imoral emenda constitucional que o reelegeu.
FHC passeava por toda a Europa e EUA com a espinha permanente curva (notem como ele é meio empenado), recebendo títulos e comendas das universidades do chamado primeiro mundo. O sociólogo boca de tuba teve apenas o privilégio de coroar, levantar a prumo e se instalar no ápice dos desmandos praticados na terra tupiniquim.
FHC fez escola e deixou inúmeros seguidores. Um deles, nosso amável beberrão. Que já avisou pretender manter a mesma política econômica, se reeleito for. Claro que existem pessoas de bem no Congresso Nacional, perdidas nesse emaranhado de salteadores e bucaneiros. Mas são contadas nos dedos.
Por isso, é alvissareiro o fato de se promover início de varredura ética e moral, ora presenciada em Roraima, a ser complementada pelo próprio eleitorado ao comparecer às urnas de primeiro de outubro. Toda caminhada exige um primeiro passo. O importante é que não se deixe murcharem a determinação e a boa vontade.
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