- 23 de julho de 2025
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa), prorrogou por mais doze meses o contrato com a Fundação Universidade de Brasília (Fubra).
A Ong que presta serviço no atendimento a saúde indígena Yanomami vai receber R$ 15 milhões para levar assistência médica aos 9 mil Yanomami que vivem dentro da reserva, situada na tríplice fronteira Brasil/Guiana e Venezuela.
O contrato que havia encerrado no último dia 8, foi assinado em acordo com a Coordenação do Distrito Sanitário Yanomami, que é formada por membros dos indígenas e da Funasa.
A Fubra tem 234 servidores, entre técnicos e pessoal de apoio que trabalham na assistência a saúde indígena em 32 pólos base situados ao longo da reserva.
Nos últimos meses o convênio da Funasa com a Fubra foi alvo de muita polêmica. Por várias vezes o servidores da Ong paralisaram as atividades por causa do atraso no pagamento dos salários.
O clima ficou tenso quando em três oportunidades os próprios Yanomami ocuparam a sede da Funasa armados com arcos e flechas para pressionarem a fundação a cumprir o contrato.
O Coordenador Regional da Funasa, Ramiro Teixeira, tranqüilizou os servidores da Fubra sobre os boato de demissões para enxugar a folha de pagamento. "Não vamos fazer nenhum corte no quadro de funcionários. Todos podem ficar tranqüilos que terão os cargos preservados", garantiu.
Quanto as atrasos de salários e falta de medicamento para atendimento aos Yanomami ele garantiu que estes fatos não vão se repetir, já que os recursos para o novo contrato já estão previstos no orçamento do Governo Federal. "Com os recursos para continuação do convênio já previstos no orçamento da União não vamos mais passar pelos problemas enfrentados no ano passado e inicio deste ano", concluiu.