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Três surpresas - Edersen Lima

Três supresas ontem: O empresário carioca Juca Abdala, que só aparece em Roraima de quatro em quatro anos, agora será suplente de Teresa Jucá; o deputado Aírton Cascavel, forte para reeleição e com força para ser primeiro suplente de Teresa ou candidato a vice de Romero Jucá, não concorrerá por nenhum cargo; e vice que é bom, a oposição ainda não tem.


Brasília - O conjunto de convenções promovido ontem pela oposição aponta três surpresas: O empresário carioca Juca Abdala, que só aparece em Roraima de quatro em quatro anos, agora será suplente de Teresa Jucá; o deputado Aírton Cascavel, forte para reeleição e para ser primeiro suplente de Teresa ou candidato a vice de Romero Jucá, não concorrerá por nenhum cargo; e vice que é bom, a oposição ainda não tem.
Não sei qual será a reação do eleitor diante da composição feita entre Teresa e o pára-quedista Juca Abdala. De certo, ele não entrou nessa de graça, nem graças aos seus poucos cabelos brancos.
Chama a atenção o fato de Teresa buscar no Rio de Janeiro um nome para, numa eventualidade qualquer, representar Roraima no Senado. Roraima não tem nomes para isso? Não há empresários, comerciantes e políticos com e sem mandato que por natureza sejam muito mais compromissados com Roraima que Juca, que só é visto alguns dias durante a campanha?
A certeza de que será eleita é tão grande, que Teresa não está nem aí para o que pensem os eleitores, se gostam ou não, se aprovam ou não a sua opção em dar oportunidade de pouso a um pára-quedista.

Cascavel
A segunda surpresa do domingo foi o anúncio do deputado Aírton Cascavel em não concorrer nessas eleições. Alegando motivos de saúde, Cascavel dará prioridade à família. Num momento em que a política e parte dos políticos do estado se confundem num festival de denúncias de corrupção, ficar de fora parece até uma purificação. Seria um "há males que vem para o bem".
A política, no momento, ficará sem um nome tradicional de atuação. Em contra-partida, o setor do agronegócios ganha um investidor que já colhe frutos também na geração de empregos.

Vice?
Por fim, as escolhas dos vices tanto da oposição como da base governista vão ficar para o último minuto. Titonho Beserra e o seu PT parecem que não têm força suficiente para ser indicado na chapa de Romero, que por sua vez tem lá um ou dois panos na manga para apresentar e só deve estar esperando Ottomar Pinto indicar o seu.

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