- 05 de agosto de 2025
Edersen Lima, Editor
Brasília - Depois de ver Romero Jucá ser chamado repetidas vezes de "ladrão" e "ladrão de Roraima" pelo senador Antônio Carlos Magalhães, o PMDB roraimense está veiculando propaganda eleitoral na TV onde o ACM se retrata do que afirmou, pondo panos quentes, dizendo que não era bem aquilo que queria dizer.
Homem que vive de olho em pesquisas e no marketing político, mas que volta e meia dá umas bolas foras, Romero Jucá não poderia ter tido idéia mais "brilhante" em pedir para ACM dizer aquilo tudo que todo mundo sabe que se trata de uma mãozinha à sua campanha ao governo do estado.
Experiente e descolado como poucos homens da política brasileira, ACM pode, quem sabe(?), ter topado gravar aquilo enquanto Romero Jucá, por outro lado, ficava na sua sem essa de processos contra as afirmações de "ladrão, ladrão de Roraima". Um exemplo de comportamento de cavalheiros.
Para ACM, retratar o que afirmou com convicção em alto e bom som no plenário do Senado, para o público roraimense, que representa nem 0,5% do eleitorado brasileiro, quiçá o da Bahia, a dose ficou de bom tamanho.
Até porque, ninguém duvida de que o que ele agora fala de Romero Jucá seja a mais pura e cristalina verdade. Seja o que ele realmente pensa.
Só uma coisa não caiu bem nessa rasgação toda: ACM repreende quem queira usar as suas afirmações de que Romero Jucá é (ou era) "ladrão, ladrão de Roraima" em proveito político. Mas ACM falando mil maravilhas de Romero em propaganda política gratuita do PMDB é o quê?