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PPS de Teresa pode compor hoje com PSDB de Ottomar

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, receberá hoje oficialmente o apoio do terceiro partido da aliança: o PPS. A situação de Teresa Jucá nesse caso ficaria confusa. Ela poderia coligar com o PMDB, porém, não com o PT, que tem candidato próprio à Presidência. A alternativa seria o PMDB não compor para o governo com o PT em Roraima.


O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, receberá hoje oficialmente o apoio do terceiro partido da aliança: o PPS. A legenda reúne os militantes em convenção nacional, no Rio de Janeiro, para decidir se irá participar da coligação junto com tucanos e pefelistas.

Há resistências estaduais quanto à formalização da aliança, mas o grupo ligado ao presidente da legenda, Roberto Freire (PE), acredita que conseguirá aprovar a participação efetiva do partido na coligação com o PSDB.

A situação da ex-prefeita Teresa Jucá nesse caso ficaria confusa. Ela poderia coligar com o PMDB, porém, não com o PT, que tem candidato próprio à Presidência. A alternativa seeria o PMDB não compor para ogoverno com o PT em Roraima.

Ex-namorado
Os defensores da aliança formal dizem que para a legenda é mais coerente e vantajoso participar da coligação de papel passado, em vez de garantir apenas um apoio informal. "Não faz sentido entrar como aliado de segunda classe", argumenta o deputado Raul Jungmann (PE), que teve um romance com Teresa Jucá entre 2003 e 2004.

"Tanto sob o aspecto de ser levado em conta no programa de governo como de participar das decisões, o partido deve estar presente de maneira formal.", defende Jungmann.

Há três semanas, a Executiva Nacional do PPS decidiu retirar a pré-candidatura de Freire, considerada inviável, e aprovou o apoio a Alckmin. Mas preferiu deixar para a convenção nacional a formalização da aliança devido às resistências quanto à proposta. Muitos dos deputados federais reclamam que participar de uma chapa presidencial prejudicará suas candidaturas à reeleição.

Os integrantes do PPS também temem a cláusula de barreira, regra que exige participação mínima de 5% dos votos nacionais e 2% dos votos em nove estados para o partido manter o tempo de televisão e participação efetiva no Congresso. "O apoio a Alckmin está certo. Só precisamos ver até que ponto a formalização atrapalha superar a cláusula de barreira", justifica o secretário-geral do partido, Rubens Bueno.

 

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