- 29 de outubro de 2024
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Data: 02/06/2006 16:04
Assunto: Fale Conosco
Caro Edersen Lima, quero comentar sobre três fatos no mínimo estranhos: 1- Na tarde de sexta-feira, 2, passava eu nas proximidades da secretaria de Educação estadual, e vi uma cena inusitada. Os "amarelinhos" da prefeitura estavam em perseguição a um veículo tipo pick-up corsa, e este adentrou o estacionamento da secretaria, lá foi detido e escoltado para fora. Resolvi acompanhar a cena exótica, mas para minha surpresa, os amarelinhos pararam o veículo mais a frente e o condutor "infrator" deu algo para o agente (não sei se era dinheiro, mas a atitude foi estranha), de repente, o possível infrator foi liberado sem cerimônias, mesmo seu carro estando rebaixado e com vidros totalmente escuros, o que já seria motivo para recolhimento segundo o código de trânsito. Estranho você não acha?
2- Em relação ao fato da belíssima Janice Coelho não ser candidata a cargo eletivo, é notório, mas a mesma é diretora da rádio do não menos deputado federal Luciano Castro. Isso é problema? Depende do ângulo da visão da justiça eleitoral. A tal "patrulha 94", quando vai entregar donativos recolhidos, muitas das vezes o deputado esteve presente, principalmente em algumas entregas noturnas, como já me foi falado sem maldade alguma por funcionários da rádio que participam das entregas. Outra questão, é que na propaganda da tal patrulha 94, a figura do deputado está no meio, então? com a palavra as autoridades. Nada contra a lindíssima Janice, somente o fato de ela estar no meio de um jogo onde existem regras. Que tal a patrulha dar uma paradinha? Principalmente a noite nos bairros periféricos, ou então, entregar os donativos para as igrejas e entidades sem envolvimento partidário e com fiscalização do TRE?
3- Das duas uma: ou a justiça que é muito cega e lenta não vê o que o senador Romero Jucá faz, ou este senhor é um injustiçado. A justiça é cega? A imprensa é marrom? Ou o povo é realmente "burro" e não sabe votar? " Quisera a justiça ser célere, séria, implacável e infalível, teríamos um país mais limpo e justo" Jorge Pinto